21 março 2013

Água, questão de sobrevivência


Na Bahia, 70% do território está localizado na faixa do semiárido.

Saber como cuidar da água é uma questão de sobrevivência.

Entre as formas para melhorar a eficiência do uso deste recurso os especialistas recomendam a implementação de novas tecnologias que promovam o reuso da água, monitoramento da água durante o processo produtivo, investimento no tratamento de efluentes, entendimento dos processos de contaminação e irrigação que utiliza pouca quantidade de água.

O grande problema da água é que hoje a quantidade do líquido vital que existe no mundo é a mesma que havia na pre-história. Mas se a quantidade de água é a mesma, a humanidade cresceu milhões de vezes. E se não se produz água, não há como renovar a quantidade no planeta.

Estamos nos aproximando de um tempo em que a água será mais valiosa do que um diamante, como queria Adam Smith. Seu valor atual é tão grande que alguns ambientalistas afirmam que está na hora de fazer do acesso à água um direito humano – tão vital quanto a liberdade.

Há regiões poluídas e desertificadas na Europa, no Canadá, nos EUA e no Brasil. Algumas regiões do mundo vivem em clima de guerra, e a água é, se não o motivo principal, uma das razões da animosidade. O Oriente Médio é o exemplo mais lembrado, ainda que até mesmo os civilizados EUA e o Canadá encontrem motivos para debater quem tem mais direito à água dos lagos e rios que banham estes países.

A despeito de tanta seca (através de fenômenos atmosféricos como o El Niño), ainda se desperdiça muita água no mundo, no Brasil, na Bahia e em Salvador.

A vida veio da água.

Desperdiçada durante muito tempo, a água se torna, a cada dia, um produto caro e raro, cuja escassez ameaça uma grande parte da humanidade.

Depois de o mundo ter enfrentado a crise de petróleo na segunda metade do século XX, prepare-se agora para enfrentar a crise de água desde o início deste século.

O mar  vai virar sertão. A profecia está para acontecer. Quem viver, verá!
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