A história é crônica da destruição e das
ruínas das coisas corroídas pelo tempo. A história é massacre que o presente
sem memória converte em progresso. O historicista procura empatia com o
vencedor. Os que conseguiram a vitória participam do cortejo triunfal que
conduz os dominadores de hoje a tal posição na medida em que passam sobre os
vencidos que jazem no chão.
O contato entre culturas diferentes, no
passado, foi trágico. O engajamento europeu com os povos nativos das Américas
foi trágico. A Europa enriqueceu com os genocídios nas Américas. Em 1492, cerca
de 100 mil povos nativos viviam nas Américas. No fim do Século XIX, quase todos
eles tinham sido exterminados.
Quando os espanhóis chegaram nas
Américas, destruíram tudo e todos que encontraram pelos caminho. Colombo fez pior
que Hitler e a História esconde esses fatos. Mataram, estriparam, queimaram,
vivos. Esses conquistadores espalharam sua missão civilizatória ao longo das
Américas Central e do Sul matando todos os povos indígenas.
Os missionários franciscanos usaram trabalhos
escravos em campos de concentração e exterminaram milhares de povos. Os que
cometeram atrocidades foram credenciados como heróis. E o Vaticano beatificou
muitos desses assassinos. Política e religião quando se junta, haja
exterminação.
E o abatedouro continuou até chegar nos
dias atuais onde o princípio do genocídio que o oponente é melhor oprimido
quando não podemos vê-lo continua. “Nós nos tornamos todos hábeis na arte de
não ver”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário