Há 40 anos morria o ídolo da juventude,
Elvis Presley (16 de agosto). A explosão comercial do mito não pára – CDs,
vídeos, chaves e outros apretechos serão novamente lançados para realimentar o
mito e confirmar sua posição como uma das figuras arquetípicas do século XX.
Ele foi o primeiro autêntico astro do
rock and roll. Depois dele, o que se seguiu foi história. Há quem insista em
argumentar que Bo Diddley, Little Richard ou Chuck Berry foram os caras que
realmente colocaram a coisa para rolar. Mesmo isso sendo musicalmente
verdadeiro, Elvis foi o primeiro a explodir na mídia como o precursor de um
gênero musical que, nas últimas décadas tem sofrido as mais diversas variações,
sem perder seus predicados básicos.
A história de Elvis era o sonho de todo
garoto americano de classe media nos anos 1950 criado no embalo das big bands e
das vozes de Sinatra e Bing Crosby.
Ao lado de James Dean, Elvis assumiu
importância iconográfica como símbolo da cultura jovem no fim da década de 1950.
Enquanto Bob Dylan e os Beatles estavam mudando as feições do pop em meados dos
anos 1960, tornando-o musical e textualmente mais sofisticado, Presley estava
ocupado fazendo filmes de segunda categoria. Sua música foi ficando para trás.
Talvez ele percebesse isso, pois sua mercadoria atingiu muito mais o estômago
que o cérebro. Por sete anos, Presley foi o mais apto de todos na música
popular, perfeitamente adaptada a sua época.
Números
1,5
bilhão
de pessoas assistira pela TV ao espetáculo realizado em 1973, primeiro show
transmitido via satélite.
1
bilhão
de discos vendidos até o ano de 2013, recorde mundial para um artista solo.
85
mil
é o número estimado de imitadores de Elvis no
mundo e ele tem 625 fã clubes em 45 países.
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