16 agosto 2017

40 anos sem Elvis Presley

Há 40 anos morria o ídolo da juventude, Elvis Presley (16 de agosto). A explosão comercial do mito não pára – CDs, vídeos, chaves e outros apretechos serão novamente lançados para realimentar o mito e confirmar sua posição como uma das figuras arquetípicas do século XX.


Ele foi o primeiro autêntico astro do rock and roll. Depois dele, o que se seguiu foi história. Há quem insista em argumentar que Bo Diddley, Little Richard ou Chuck Berry foram os caras que realmente colocaram a coisa para rolar. Mesmo isso sendo musicalmente verdadeiro, Elvis foi o primeiro a explodir na mídia como o precursor de um gênero musical que, nas últimas décadas tem sofrido as mais diversas variações, sem perder seus predicados básicos.

A história de Elvis era o sonho de todo garoto americano de classe media nos anos 1950 criado no embalo das big bands e das vozes de Sinatra e Bing Crosby.

Ao lado de James Dean, Elvis assumiu importância iconográfica como símbolo da cultura jovem no fim da década de 1950. Enquanto Bob Dylan e os Beatles estavam mudando as feições do pop em meados dos anos 1960, tornando-o musical e textualmente mais sofisticado, Presley estava ocupado fazendo filmes de segunda categoria. Sua música foi ficando para trás. Talvez ele percebesse isso, pois sua mercadoria atingiu muito mais o estômago que o cérebro. Por sete anos, Presley foi o mais apto de todos na música popular, perfeitamente adaptada a sua época.


Números

1,5 bilhão de pessoas assistira pela TV ao espetáculo realizado em 1973, primeiro show transmitido via satélite.

1 bilhão de discos vendidos até o ano de 2013, recorde mundial para um artista solo.

85 mil é o número estimado de imitadores de Elvis no  mundo e ele tem 625 fã clubes em 45 países.




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