Primeiro artista
brasileiro a ter todos os LPs em laser (na época, 1991), ele lançou no país a
estética tropicalista, o reggae e a juju music. Caetano Veloso é considerado um
dos artistas brasileiros mais influentes desde a década de 1960, tendo já sido
chamado de "aedo pós-moderno". Em 2004, foi considerado um dos mais
respeitados e produtivos músicos latino-americanos do mundo, tendo mais de
cinquenta discos lançados e canções em trilhas sonoras de filmes como Hable con
Ella, de Pedro Almodovar e Frida, de Julie Taymor. Ao longo de sua carreira,
também se converteu numa das personalidades mais polêmicas e com maior força de
opinião no Brasil. É uma das figuras mais importantes da música popular brasileira,
e considerado internacionalmente um dos melhores compositores do século XX,
sendo comparado a nomes como Bob Dylan, Bob Marley, John Lennon e Paul
McCartney.
1967 - Domingo, com participação de Gal Costa.
Tem Coração Vagabundo, Um dia e Candeias. Clima de bossa nova.
1968 - Velloso/Bethânia/Gil, coletânea, com
Maria Bethânia e Gilberto Gil
1968 - Tropicália ou Panis et Circencis. Disco
manifesto ao movimento tropicalista, gravado ao lado de Gil, Gal, Tom Zé,
Mutantes e Nara Leão. Caetano brilha em Coração materno, Baby (dueto com Gal) e
Enquanto seu lobo não vem.
1969 - Caetano Veloso. Gravado só com Gil ao
violão. Tem Os argonautas, Carolina, Filhos de Gandhi, Irene. Marca o fim do
Tropicalismo.
1971 - Caetano Veloso. Primeiro do exílio em
Londres. Tem London
London, Maria Bethânia, A Little More Blue e Asa Branca.
1972 - Barra 69. Gravação ao vivo do show de
despedida de Caetano e Gil. Tem Madalena, Atrás do Trio Elétrico.
1972 – Transa. O clima ainda é de exílio. Tem
Nine out of ten (primeira vez que uma música brasileira toca alguns compassos
do reggae), Triste Bahia, Mora na filosofia.
1972 - Chico e Caetano Juntos e ao Vivo. Tem Deus
dará, Você não entende nada, Cotidiano. “O disco traz cortes feitos pela
censura como no verso ‘na barriga da miséria/nasci brasileiro’, que o
‘brasileiro’ foi cortado. Depois Chico colocou ‘batuqueiro’ no lugar. O show
fez muito sucesso. E o disco também”, revelou o artista.
1973 - Araçá Azul. Disco experimental. Tem Tu
me acostumbrastes, De conversa. O maior recorde de devolução de discos da MPB.
1974 - Temporada de Verão ao Vivo na Bahia.
Disco coletivo de shows no Teatro Vila Velha ao lado de Gal e Gil. Tem O
relógio quebrou, Felicidade e De noite na cama.
1975 – Jóia. Tem Na asa do vento, Minha
mulher.
1975 - Qualquer Coisa. Tem a letra mais
abstrata do Brasil, cheias de referências (Qualquer coisa) e Canto do Povo de
um Lugar.
1976 - Doces Bárbaros, ao vivo. Álbum duplo
com Gal Costa, Gilberto Gil e Maria Bethânia. Destaques: Chuckberry Fields
Forever e Os Mais Doces Bárbaros.
1977 – Bicho. Tem Odara (confissão de namoro
com as discotecas). Traz pela primeira vez a juju music para o Brasil em Two Naira
fifty kobo, Um índio, Leãozinho, Tigresa. “Esse disco, cuja capa foi feita por
mim, tem ecos do Joia. Lança a canção Odara, que deu muito o que falar, que
talvez já trouxesse uma batida funk e que afirmava todo esse negócio da música
de dança e de divertimento. Foi muito criticada, muito combatida como uma
espécie de manifesto da alienação. Nessa época, havia uma espécie de raiva de
mim pelo fato de eu não ser ‘de esquerda’.”, revelou.
1977 - Outros Carnavais... Reunião de canções
carnavalescas como Chuva suor e cerveja, Deus e o Diabo e Atras do trio
eletrico.
1978 - Muito - Dentro da Estrela Azulada. O
disco mais pichado pela crítica, fracasso de vendas. Tem o clássico Sampa,
Terra, São João Xangô Menino
1978 - Maria Bethânia e Caetano Veloso ao Vivo.
Os irmãos se encontram no palco. O dueto em Maninha é um dos momentos mais
felizes. Tem ainda Número um.
1979 - Cinema Transcendental. Com a Outra Banda
da Terra. Tem Cajuína, Oração ao Tempo, Lua de São Jorge.
Nenhum comentário:
Postar um comentário