O que Elvis Presley realizou e
conquistou de 1954 a 1977 são marcas do século 20 que se perpetuarão para
sempre na cultura mundial. O cantor passou por algumas grandes reinvenções:
1953 – Elvis entrou na Sun Records, em Memphis, para gravar That´s When
Your Heartaches Begin e My Happiness. Ali, Elvis se transformou de um
motorista de caminhão de uma empresa de eletricidade no primeiro grande ícone
da cultura pop do século 20.
1956 – Elvis era o grande catalisador de
música jovem, um estopim que geraria uma explosão incontrolável.
1958 – Ele entrou no exército e retorna
dois anos mais tarde.
1960 – De rebelde, revolucionário e
transformador, o cantor passa a ser um bem comportado jovem adulto astro de
filmes.
1962 – Good Luck Charm, primeiro sucesso
número 1 nos EUA.
1968 – Show televisivo que foi encerrado
com a música If I Can Dream, canção de protesto que pedia a paz entre os
homens. Elvis jurou para si mesmo jamais gravar uma música na qual não
acreditava.
1969 – Elvis canta nos palcos de Las
Vegas, acidade dos cassinos.
- Suspicious Minds atingia o primeiro lugar na Billboard com mais de 1,2
milhão de cópias vendido.
1969 – No International Hotel, em Vegas,
vestido com uma roupa que lembrava um quimono de caratê, Presley subiu ao palco
para uma apresentação como nunca havia feito. Ele mudou seu jeito de cantar,
sua postura de palco e a maneira de encarar o público. Era um novo artista quem
estava ali, engraçado, sexy, bufão, encantador, energético, que sabia rir de si
mesmo e que espalhava eletricidade pelo ar.
1970 - Grava o documentário chamado
That's the Way It Is (Elvis É Assim), que mostrava a grandiosidade, a energia e
a empolgação do astro nos shows em Las Vegas.
1972 - Show no Madison Square Garden, templo
da Nova York cosmopolita, um teste de fogo para o cantor que nunca pertenceu a
nenhum clubinho de artistas, nunca fez parte de uma "intelligentsia"
norte-americana e que, muitas vezes, era considerado um caipirão ultrapassado.
1973 - Aloha from Hawaii, o primeiro
show ao vivo transmitido via satélite para mais de 1 bilhão de pessoas. Foi um
novo auge alcançado pelo artista.
1977 - Decadência física, aliada a
momentos psicológicos instáveis, acabaria levando Presley à morte em 16 de
agosto. Morte que lhe garantiria a permanência no imaginário como uma lenda
eterna.
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