No alto, a representação de um povo que
lutou pela independência diante da Corte portuguesa. Com uma lança em punho, o
índio vem acompanhado, logo abaixo, de uma mulher – ela, por sua vez, é a
própria Bahia. Do outro lado, a índia Catharina Paraguaçu, que não participou
das batalhas, mas mostra a participação feminina em cada uma delas. Nos
mosaicos, as incursões e tomadas de balsas portuguesas tanto na Ilha de
Itaparica quanto em Cachoeira, no Recôncavo. O Rio São Francisco também está
ali, personificado por um homem velho. Entre eles, um punhado de leões,
exibindo a força e a energia dos combatentes. Tudo isso compõe o Monumento ao 2
de Julho que, à época de sua inauguração, em 1895, era o mais alto de toda a
América Latina. Só que, no meio da Praça do Campo Grande, a escultura de 25
metros enfrentou batalhas diferentes, nos últimos tempos. O Monumento ao Dois
de Julho foi todo criado na Itália pelo artista italiano Carlo Nicoli y
Manfredini, então vice-cônsul do país no Brasil. Com estética neoclássica, foi
construído nas cidades de Pistóia e Carrara e transportado nos lastros de
navios até ser montado em Salvador. As únicas peças feitas no Brasil são as
bases dos candelabros. Erguidos em granito, vieram da Serra de Itiúba,
Nenhum comentário:
Postar um comentário