Criado por Katsushika Hokusai, o primeiro
manga que foi lançado em 1814 (ano aproximado, varia muito de onde se pesquisa
) se chamava Hokusai Mangá. Com um traço
típico de pinturas e desenhos antigos
japoneses, esse mangá reuniu em 15 volumes cenas populares do dia-a-dia e
folclóricas, fazendo assim as pessoas se verem naqueles desenhos feitos de
nanquim sobre papel de arroz, na qual o
autor era mestre nesse tipo de técnica, chamada
ukiyo-e. Katsushika Hokusai que inventou o termo mangá unindo os
ideogramas “man” (engraçado) e “gá” (desenho). Entre 1814 e 1849, Hokusai
produziu um conjunto de obras em 15 volumes retratando cenas do dia-a-dia que o
rodeava, deformando o desenho das pessoas que retratava de forma a salientar
seus traços marcantes. Estas caricaturas de época receberam o nome de Hokusai
Mangá e representam os primeiros passos das charges e das histórias em quadrinhos
no Japão.
Rakuten Kitazawa (1876-1955), que criou os
primeiros quadrinhos seriados com personagens regulares e batalhou pela adoção
da palavra mangá para designar histórias em quadrinhos no Japão.Yasuji
Kitazawa, mais conhecido pelo pseudônimo Rakuten Kitazawa, foi um mangaká e
artista nihonga japonês. Ele desenhou muitos editoriais de cartoons e histórias
em quadrinhos durante os anos finais da Era Meiji e do início do Período Shōwa.
É considerado por muitos historiadores como o fundador do mangá moderno porque
seu trabalho foi uma inspiração para muitos artistas e animadores de mangá mais
jovens. Ele foi o primeiro cartunista profissional no Japão, e o primeiro a
usar o termo mangá em seu sentido moderno.
Hoje, queremos recuperar a figura de um
deles, Rakuten Kitazawa, autor de Tagosaku para Mokubê no Tôkyô-Kenbutsu (
Tagosaku e Mokube visitam Tóquio ), considerado o primeiro mangá moderno (ou
seja, o primeiro mangá moderno). mangá em seu significa
Os primeiros quadrinhos seriados com
personagens regulares só viriam em 1902,
com Tagosaku to Mokube no Tokyo Kenbutsu
(“A Viagem a Tokyo de Tagosaku e
Mokube”), de Rakuten Kitazawa (1876-1955),
que também recuperou o termo mangá.
Sua obra foi fortemente influenciada por
Wirgman.
Hokusai Katsushita foi um artista japonês
que viveu do final do século XVIII à metade
do séc. XIX. Tornou-se famoso no Ocidente
por trabalhos como “As 36 Vistas do Monte Fuji”. A obra é um dos representantes
máximos do que se chama ukiyo-ê, a arte japonesa de produzir gravuras em
madeira. A arte ukiyo-ê chegou à Europa a preços acessíveis, o que contribuiu
para divulgá-la entre os europeus. O trabalho refinado de Hokusai e outros
artistas serviu de inspiração para pintores impressionistas europeus, como
Monet e Toulose-Lautrec.
Apesar de serem baratos no Ocidente, os
ukiyo-ê mais elaborados custavam caro no Japão. Para conseguir vender as
gravuras, os artistas passaram a fazer trabalhos mais simples. Por conta disso,
o mesmo Hokusai que encantara o mundo ocidental com gravuras refinadas, passou
então a produzir trabalhos mais simples e populares, sendo essas as obras que
receberam o nome de mangá.
O “mangá” de Hokusai se assemelha a
charges e cartuns e não remetem diretamente a
histórias em quadrinhos. Os temas
abordados pelo artista foram principalmente a vida urbana, as classes sociais e
a personificação de animais. Para Sato (2007) a coleção “Hokusai Mangá”, não
pode ser considerada uma compilação de histórias em quadrinhos por não haver
narrativa sequencial, nem onomatopeias e textos em balões. Apesar disso, o
termo mangá foi depois utilizado pelos japoneses para nomear as histórias em
quadrinhos não só do Japão, mas também as de outros países. Isso veio a ocorrer
depois da segunda metade do século XIX.
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