Localizada na região da Serra
Geral, sudoeste do Estado, Caculé, com uma área de 688 km², é banhada pelos
rios do Antônio, Paiol, Salto e Faca. O nome do município é de um escravo,
Manoel Caculé. Dos vários escravos da fazenda, Caculé foi o único a permanecer
na propriedade após a abolição da escravatura, passando a morar às margens de
uma lagoa. Como referência para os viajantes e tropeiros, o lugar passou a ser
conhecido por "Lagoa de Caculé", nome que passou assim a designar o
acidente geográfico, depois povoado e, mais tarde, o município. A cidade é uma
das poucas do país a reverenciar a importância da mão-de-obra escrava.
A agricultura, pecuária e
silvicultura são as atividades que ocupam o maior contingente produtivo da
região, cuja população é estimada em mais de 23 mil habitantes, que em sua
maioria se dedica às atividades rurais em lavoura de subsistência. Além do
plantio de milho, feijão e mandioca, Caculé se destaca pelos grandes canaviais:
matéria prima da tradicional aguardente.
A terra ainda era desconhecida em
1854, quando encantou os olhos do negro e escravo Manoel Caculé, que fugindo da
escravidão da comunidade de Jacaré, pertencente ao município de Ibiassucê,
encontrou a beleza das águas, da terra e do verde, às margens de uma lagoa. Em
busca de liberdade, plantou, colheu e comercializou, o que o permitiu a compra
do direito de ser livre, junto à proprietária e fazendeira, Dona Rosa Prates.
Assim como Manoel Caculé, quem passa pelo município, há de querer ficar ou
retornar. O mesmo aconteceu com Dona Rosa, que deslumbrada com a beleza natural
da região que lhe pertencia, resolveu fixar residência em Caculé, construindo
uma casa, uma capela e, posteriormente, doou parte das terras ao Sagrado
Coração de Jesus, que se tornou padroeiro do lugar.
Por conta do escravo Manoel
Caculé, surgiu a origem do nome da cidade que conseguiu a emancipação política
em 14 de agosto de 1919. Localizada na região da serra geral no sudoeste da
Bahia, Caculé, com uma área de 688 km2 é banhada pelos rios do Antônio, Paiol,
Salto e Faca. Limitando se ao norte com Caetité e Ibiassucê; ao sul com
Condeúba e Jacaraci; ao leste com Rio do Antônio e Guajeru e ao oeste, com
Licínio de Almeida e Pindaí.
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