O saxofone é uma invenção de um
músico artesão belga do século XIX. E é no jazz que o sax fica mais à vontade.
Seu som, ora suave, ora abrasivo, é perfeitamente adequado à improvisação. Seja
em inventos de pirotecnia técnica ou de dolorosa melancolia, o sax que
tornou-se a “voz” de alguns dos maiores músicos dos últimos 120 anos.
1841 – Criação: Adophe Sax criou
os princípios integrantes da família do saxofone, que patenteou em 1846:
soprano, alto, tenor, barítono e baixo.
1844 – Berlioz, o defensor:
Hector Berlioz usou o sax baixo em um arranjo da obra coral Chant sacré.
1866 – A patente expira: Sax
patentou 14 modelos de saxofone em 1846. A patente vigorou por 20 anos. Quando
expirou, outros fabricantes lançaram suas próprias versões.
1868 - Estreia clássico: O sax
alto se destaca em um solo obbligato virtuoso, mas habilmente imposta, na ópera
Hamlet, de Amboise Thomas, em 1868.
1874 – Tímbres russos: Modest
Mussorgski incluiu um solo multiplo de saxofone alto no movimento O Castelo
Medieval da obra Quadros de uma Exposição, de 1874.
1892-1931 – Saxofones de Sousa: A
celebre banda militar de John Philip Sousa tinha vários saxofones alto.
1920 – Dupla habilidade: O
clarinetista Sidney Bechet destacou-se no sax soprano em solos espetaculares e
seu vibrato amplo.
1930 – Pai do bebop: O virtuoso
saxofonista americano Charlie Parker foi
um dos criadores da técnica de
improvisação genial no estilo bebop.
1960 – Música suave: O som suave
do sax baritono em me bemol tocado por Mike Tery fez grandes solos em gravações
de 1960.
1970-80: Gênio versátil: O
britânico John Harli vai habilmente do jazz a música clássica e tem o crédito
de consolidar o lugar do saxofone nas salas de concertos.
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