22 junho 2011

São João é comemorado com festa nos municípios gerando empregos e renda

A maior festa popular da Bahia, o São João, atinge quase todas as cidades do interior baiano. Dos 417 municípios baianos, cerca de 350 mantêm a tradição de festejar o São João. Isso comprova que a festa é a mais democrática em termos econômicos que o Carnaval, pois gera emprego e renda em praticamente todas as regiões. Em algumas cidades, onde o festejo é mais badalado, a população quase que triplica nos dias de arraiá na praça, levando as prefeituras a contratarem milhares de pessoas temporariamente, para garantir o sucesso da festa e fazer com que os visitantes retornem no ano seguinte.



É indiscutível o fato que os nordestinos fazem o melhor São João do Brasil. É durante o mês de junho que milhões de pessoas se divertem com as festividades que têm, como ingredientes muito forró, baião, xaxado, diversão, comidas típicas, brincadeiras juninas e eventos que mobilizam cidades inteiras e movimentam a economia, abrindo novas vertentes no ramo do comércio, da indústria e das atividades de serviços.


São João da Bahia é a maior festa regional do Brasil

Hoje em dia, nas cidades que comemoram o São João, ainda mantêm-se a tradição das quadrilhas, dos jogos e das roupas juninas. Além disso, preservam, ainda, as brincadeiras como a cabra-cega, o quebra-pote e o pau-de-sebo, todos eles com grande participação da garotada. As noites de São João transformam a Bahia numa casa aberta para acolher a todos os visitantes para provar do licor de genipapo, do milho verde assado na hora e saborear a canjica da ceia, esquentar do frio no calor das fogueiras, participar das cantorias pelo sertão afora ou mesmo cair no forró porque ninguém é de ferro.

O ciclo de festas juninas é aguardado pelas prefeituras e populações de seus municípios com boas possibilidades turísticas

ESSÊNCIA - A maior festa regional do Brasil é realmente o São João da Bahia e, em sua essência, homenageia três importantes santos católicos: Santo Antonio (dia 13), São João (24) e São Pedro (29). Por habitar uma região árida, o povo do Nordeste, estimulado desde os primórdios da festa pela Igreja Católica, agradece anualmente a São João e a São Pedro pelas chuvas caídas nas lavouras. O ciclo de festas juninas foi aguardado pelas prefeituras e populações de seus municípios com boas possibilidades turísticas. Do extremo sul ao norte da Bahia, atravessando o coração da Chapada, todos cantam “chegou a hora da fogueira, é noite de São João”. As cidades se transformam em arraiais todos embandeirados, onde se revive o que há de mais enraizado na cultura popular.



Hoje em dia, nas cidades que comemoram o São João, ainda mantêm-se a tradição das quadrilhas, dos jogos e das roupas juninas. Além disso, preservam, ainda, as brincadeiras como a cabra-cega, o quebra-pote e o pau-de-sebo, todos eles com grande participação da garotada. As noites de São João transformam a Bahia numa casa aberta para acolher a todos os visitantes para provar do licor de genipapo, do milho verde assado na hora e saborear a canjica da ceia, esquentar do frio no calor das fogueiras, participar das cantorias pelo sertão afora ou mesmo cair no forró porque ninguém é de ferro.

A Bahia se enfeita para os festejos juninos atraindo multidões para dançar o forró e aquecer a economia local

De norte a sul da Bahia, todos os caminhos levam as melhores festas juninas. Na maioria dos municípios baianos as prefeituras promovem os festejos juninos. Pequenas, médias e grandes, não há um só município em que,seja um distrito ou bairro, não se acenda uma fogueira e não se faça um arrasta pé ao som da sanfona, da zabumba e do triângulo. Tão tradicional quanto animado, o poder junino do interior baiano traz o Brasil para a Bahia e movimenta milhões com turistas e amantes do forró. A festa gera emprego e renda. Muito arrasta pé, comidas típicas e gente bonita e animada – essa é a mistura de sucesso da festa junina mais tradicional da Bahia e do Nordeste.



E a Bahia se enfeita de bandeirolas para receber a todos. As noites juninas transformam s Bahia numa casa aberta para acolher a todos os visitantes para provar do licor de genipapo (ou de ameixa, passa, hortelã, pitanga), do suco de laranja, do milho verde sassado na hora e saborear a canjica da ceia, esquentar do frio no calor das fogueiras, participar das cantorias pelo sertão afora ou mesmo cair no forró porque ninguém é de ferro.

Festa junina é sinônimo de muitos negócios, gerados pelos milhares de turistas que invadem as cidades que realizam o festejo

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Logo depois dos festejos juninos até final de agosto o blog vai ser invadido pelos quadrinhos. Aguardem!!!

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