Além da função de fechar e abrir, o zíper garantiu seu lugar como um dos objetos mais sexy do planeta. No libidinoso ano de 1893, um francês criou o underwear feminino, mas foi o americano W. Litcomb Judson que inventou o zíper para substituir o laço das botas de cano alto.
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Muito antes de serem associados, nos anos 50, ao símbolo número 1 de rebeldia no cinema: as jaquetas de couro. Quem não se lembra do modelo eternizado por Marlon Brando no filme O Selvagem? Durante os anos 30, Elsa Schiaparelli foi a primeira estilista a usar fechos aparentes, como um enfeite, em suas criações. Desde então, por várias vezes, o zíper entrou e saiu da moda, tendo sido usado por estilistas e designers. A coleção de Christian Dior, para o verão do ano 2000, teve, como estrela principal, o zíper, usado de todas as formas, na vertical, horizontal, nas barras das calças e até no cabelo.
Depois disso, a história do acessório foi um sucesso só. Prático e estiloso, não há como resistir a suas mil e uma funções. Além da sua praticidade incontestável, o abrir e fechar dos fechos fez com que ele se tornasse um símbolo de sensualidade, muito usado em roupas e acessórios fetichistas.
Nos últimos desfiles da SP Fashion Week, o estilista Alexandre Herchcovitch investiu forte nos zíperes, que aparecem como elemento indispensável para compor o estilo rock de jaquetas e vestidos pretos. No início dos anos 70 foi muito usado nas coleções de Courrèges. O aviamento em versão 96 ganhou uma boa variedade de cores e materiais, como os de acrílico, que não oxidam e nem perdem a forma quando lavados. Hoje em dia, apesar de ter ganhado o posto de acessório fashion, o aviamento também tem a sua função fetichista: “É uma coisa que sobe, escorrega e desce. Uma coisa bem rapidinha, sabe?”, brinca uma conhecida estilista baiana. O zíper também pode ser usado em tops e blusas na medida em que cada pessoa quiser. Isso pode ser muito interessante e sexy.
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