Quem não assistiu, pelo menos ouviu falar de filmes como O Candelabro Italiano, Cantando na Chuva, A Noviça Rebelde, Cabaret, Luzes da Ribalta, Ases Indomáveis, entre tantos outros. Por trás de todos eles existem em comum canções inesquecíveis, que encantaram o público. Músicas que acompanham as imagens e ficam na mente das pessoas. O filme está assim ligado à sua trilha sonora. Na época do cinema mudo, a música não vinha da trilha magnética e sim do piano ou orquestra sempre presente no palco. Cada cinema tinha o seu pianista, que não tirava o olho da tela, acompanhando a ação da fita. A partir de 1927, com Al Jolson, começou a revolução nos telões. O primeiro filme falado (ou melhor, cantado) foi “O Cantor de Jaz”. Nos anos
No início era a imagem, o movimento. A ausência da palavra concentrava a atenção do espectador no aspecto visual do comportamento. Havia gestos grandiosos, expressões dramáticas, closes. A música não vinha da trilha magnética, mas do piano ou orquestra sempre presente no palco do cinema. Cada cinema era obrigado a contratar um pianista, que ficava de olho na tela tecendo comentários musicais durante a ação.
No Brasil, gente famosa como Villa Lobos e Radamés Gnatalli tocaram em sala de exibição. Com a difusão do rádio, a partir de 1920, grandes empresas de eletricidade adquiriram praticamente todas as patentes de inventos ligados a gravação de sons. Em
Encorajados pelo êxito da película, os Warner contrataram Al Jolson, cantor de origem russa que mais vendia discos nos Estados Unidos, pintaram-lhe o rosto de negro para ajustá-lo ao papel e com ele rodaram “O Cantor de Jazz”, em 1927. Surgia o primeiro filme falado. Mais cantado do que falado, “The Jazz Singer”, na verdade, só tinha uma fala de improviso com o cantor Al Jolson, entre um de seus maiores sucessos, “Mammy”: “Esperem um minuto, esperem um minuto. Vocês ainda não ouviram nada, gente; escutem só isso”. Um monólogo chiado que abalou a Hollywood de então, revolucionando a indústria de um dia para o outro. Foi um sucesso de bilheteria que rendeu à quase falida Warner Brothers nada menos que três milhões de dólares nos primeiros meses de exibição.
Os grandes produtores não aceitaram o som, pois já tinham em andamento superproduções do cinema mudo. O cinema falado não foi bem aceito. Cineasta e críticos acreditaram que ele teria vida curta. Em
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