A Pop art norte americana bebeu em fontes dadaístas.Ficou tão famosa que ofuscou a origem britânica do movimento. O termo pop se referia à expressão “popular culture”, reunindo as linguagens das mídias, da TV, da publicidade, do cinema e das histórias
Uma das melhores definições do movimento veio do próprio Roy: "O que marca o pop é - antes de mais nada - o uso que é dado ao que é desprezado".
A pop art é considerada, na cultura ocidental, o marco de passagem do modernismo para o pós-moderno. Como nos anos 60 já usava o tema da ironia, que marcou os 90, Roy é considerado pioneiro, mestre e uma figura proeminente da arte americana. Entre 1957 e 1960, oscilou entre o impressionismo abstrato e as histórias em quadrinhos e cartuns até que se decidiu pelo uso dos elementos típicos da propaganda em seus desenhos e pinturas. A primeira exposição
Brinca com os efeitos da trama ótica e com a composição convencional. Com James Rosenquist e Andy Warhol, transforma-se num crítico feroz da sociedade norte americana, tomada pelo consumismo institucionalizado pela publicidade. Um vento de revolta contra o expressionismo abstrato, que vinha se tornando acadêmico, soprava
Em
Com o sucesso, em 1964, Roy Richtenstein passou a se dedicar exclusivamente à arte. Seus primeiros trabalhos pop, que davam impressão de serem cópias inexpressivas de Mickey Mouse, Donald e de desenhos grosseiros de beldades de maiô com suas bolas de praia, pareciam frios, provocantes e impessoais. Na verdade, suas pinturas sempre foram discretamente marcadas por observações afiadas com humor e inteligência. Suas imagens, provindo originalmente da reprodução em massa, retornam a ela com a maior facilidade, preenchendo a memória com pequenos clones Lichtenstein.
Em 1965 ele parou de usar quadrinhos. Parodiou tudo, da art déco ao cubismo sintético, e até parodiou paródias. Apropriando-se do processo de impressão e reprodução, Roy foi um técnico em psicologia de massas. Conhecia o poder da produção como objeto do desejo. Ele reciclou o lixo cultural elevando-se ao status de arte. O seu papel foi o de reagir contra a supremacia do expressionismo abstrato que dominou a América nos anos 50. E serviu para derrubar o mito do artista, simulacro de criador que desceu ao planeta para ser glorificado pelos mortais. Ele criou um mundo de imagens essenciais, eliminando tudo que julgasse supérfluo. Mas a pop art estava muito ligado a valores do mundo materialista e hedonista. Passou.
Um comentário:
este pintor e konpletamente exentriko mas ate tem umas cenas fixes
Postar um comentário