Fruto tão exótico quanto saboroso, nativo
do sudoeste da Ásia que, embora formado por uma casca espessa, mantém-se
comestível por limitado período. Mangostão ou “mangostin”, como é chamado em
alguns lugares da Bahia, é tido como a fruta mais famosa e saborosa do trópico
asiático. Como tudo que é diferente surge primeiro na Bahia, essa extravagante
delícia foi introduzida no Brasil justamente aqui, por volta de 1935, sendo que
na década seguinte surgira no Pará. O maior produtor baiano de mangostão é o
município de Una, onde se estima uma área de
Composto principalmente de água, fibra,
cálcio, fósforo, proteína, carboidrato, ferro e vitaminas A e B, o mangostão é
utilizado principalmente como fruto fresco. A parte comestível é formada por
quatro a oito segmentos carnosos brancos translúcidos e com sabor bastante
delicado. Não existem variedades de mangostão, uma vez que sua reprodução se dá
sem a fecundação do fruto, assim, as plantas são invariavelmente femininas, e
sua reprodução por semente funciona como uma espécie de clonagem. (Texto do
livro Breviário da Bahia, de Gutemberg Cruz lançado em 2014 pela Assembleia
Legislativa da Bahia)
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