Nos anos 70, diante da força do clube de quadrinhos em Salvador, o Jornal da Bahia publicava a edição semanal de humor Bola na Rede sob a direção e produção de Santelmo e desenhos de Nilson que trazia, em quadrinhos, a história de craques da bola. Em 1973 o professor Adroaldo Ribeiro Costa, envolvido com o clube de quadrinhos em Salvador, faz o roteiro da revista A Independência foi Guerra na Bahia, lançada pela Secretaria de Educação (na época, Romulo Galvão) com 500 mil exemplares distribuídos na rede pública de ensino. O lançamento foi para as comemorações do sesquicentenário da independência da Bahia.
Em 1976 a decoração do Clube Português para o Baile de Yemanjá teve como tema Yemanjá, uma História em Quadrinhos, trabalho de Freddy Suy. A rainha das águas foio apresentada com painéis dos personagens Dom Pixote, Bidu, Asterix, Gato Felix, Brasinha, entre outros. E os quadrinhos estava tão impregnado na comunidade devido a ação do clube que um bloco carnavalesco da Barroquinha (Bloco da Aurora) saiu às ruas com o tema dedicado aos nossos quadrinhos.
Em 1979 os trabalhadores de arte baianas se organizaram e criaram a Cooperativa Boaidéia Criações para valorizar o profissional da área do humor, cartum e ilustração, além de melhorar o nível dos trabalhos publicados. Com reuniões semanais propunha ajudar os novos valores na arte dos quadrinhos. O Boaideia durou pouco tempo. Segundo os organizadores, tendo Nildão à frente, foi dois próprios profissionais, que não quiseram aceitar o esquema da seleção nem tão pouco o controle das produções.
Desistiram: Não...Nildão, Lage, Setúbal e José Vieira pensaram no Jornal do Poste para conquistar novos públicos e mercado. “Um jornal proibido para menores de um metro e meio” ou “um jornal para você ler de cabeça erguida”.
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