04 agosto 2010

As aventuras de Arthur e Lucas no Reino da Atlântida (3)

A família de Lucas junto com a família de Arthur, Guto, Zete, Joyce e Odemar, estavam preocupados com tal situação e se aproximaram da piscina, mas nada viram além de uma fonte de águas cristalinas. Arthur conseguiu vislumbrar o brilho no centro, mas todos acharam que ele estava brincando com a situação.

Enquanto isso, debaixo de muita água, Lucas e o cavalinho Dourado estavam chegando em Atlântida, a cidade submersa. Quem nunca ouviu falar em Atlântida, a cidade perdida, e todas as histórias misteriosas que rodeiam o tal lugar? A existência ou não de Atlântida, ou a razão de seu desaparecimento têm intrigado exploradores por séculos. Alguns acreditam que a civilização antiga tenha sido destruída pelo dilúvio e que era o local onde ficava o Jardim do Éden. Alguns dizem que fica no mar Egeu, outros nos Açores ou no mar da China. De acordo com a mitologia grega, Atlântida era uma nação poderosa, mas seus moradores tinham sido tão corrompidos pela ganância e pelo poder que Zeus decidiu destruí-la.


Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, das pirâmides (usadas como grandes condutores e receptores de energia sideral) e possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais, a telepatia. Eles começaram a fazer experimentos com displicência, de forma totalmente irresponsável, com cristais e, como conseqüência, acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob a qual não tiveram condições de controlá-la, resultando disso a destruição final de Atlântida, que submergiu em uma noite.

Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas se analisarmos pelo suposto lado tecnológico que utilizavam, veremos até que, provavelmente, seria mais avançado que o nosso, o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, os cristais estão presentes no avanço tecnológico. Um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a partir de cristais.

Mas antes da catástrofe final, os sábios e sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e, conseqüentemente, que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a Civilização egípcia; para América Central, onde deram origem à Civilização Maia; e para o noroeste da Europa, onde, bem mais tarde na Bretanha, deram origem à Civilização Celta.

A corrente que deu origem à civilização egípcia, inicialmente, teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos, a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle, eles criaram as "Escolas de Mistérios", onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, o exemplo da matemática, geometria etc.

A corrente que deu origem à civilização maia foi muito parecida com a corrente que deu origem à civilização egípcia. Quando os atlantes migraram para a Península de Yucatã, antes do afundamento final do continente, encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.


Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos Celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem pelo o ensino controlado pelas "Escolas de Mistérios", como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente os conhecimentos sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobres os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra.


Conheciam bem a ciência dos cristais e da magia, mas devido ao medo de fazerem mal uso dessas ciências, eles somente utilizavam-na, no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação etc.


Atualmente, as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data, ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se o porquê de tanto fascínio. Acontece que, ao se analisar a história antiga da humanidade, vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história.

Muitos estudiosos tentam esconder a verdade, com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Não explicam como foram construídas a pirâmides, a existência de inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados e outros monumentos, o que até hoje é um enigma.


Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de objetos e até mesmo as técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível.


Os historiadores não acreditam que um continente possa ter afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde acharam vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente, foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.


As pessoas têm de se conscientizar que em todas as civilizações em que a moral ruiu, elas começaram a se extinguir e, atualmente, vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo, se ela ruir, vai decair todo o mundo.


Então, o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para que nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu. Mas onde Lucas foi se meter? Sua família e os amigos estão preocupados....será que ele se perdeu?

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