
Habituamo-nos a conviver com roubos e
corrupções. O desrespeito pela pessoa humana banalizou-se. O Brasil está imerso
numa profunda crise moral. Fingir que não se vê poderá considerar-se corrupção
moral passiva. Platão nos avisava, é curta a distância entre a corrupção moral
e a tirania.
Quando o time de futebol perde, o
brasileiro reclama, vai ao aeroporto de madrugada, para xingar os atletas.
Por que não exige a reforma política, o
acabar de aposentadorias milionárias, a pressão de políticos corruptos? Vivemos
numa sociedade enferma de uma total inversão de valores.
Temos uma cultura de impunidade,
suborno, da conhecida Lei de Gerson, levar vantagem em tudo. O povo quer uma carga
tributária aliviada, parlamentares com salários menos astronômicos e deixar de
legislar em seu favor, cessar aposentadorias fantasmas no Congresso e no
Judiciário.
A compra de parlamentares para ampliar a
base de sustentação política no Congresso é antiga.

Afinal, eles têm imunidade parlamentar.
O poeta Carlos Drummond de Andrade já anunciava:
“Provisoriamente não cantaremos o
amor/que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos/cantaremos o medo, que
esteriliza os abraços/existe apenas o medo., nosso pai e nosso companheiro”.
Lembrem-se que Dignidade era o nome de
um dos campos de concentração da ditadura chilena, e Liberdade era o nome da
maior prisão da ditadura uruguaia.
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