1908 - La Bonne Auberge
O primeiro filme pornográfico de que se
tem notícia foi rodado em 1908, em Paris. La Bonne Auberge mostrava prostitutas
interpretando a elas mesmas em cenas de sexo explícito.
1915 - The Vampire (Theda Bara)

1933 – Extasis (Hedy Lamars)

1934 - Codigo Hays
Hollywood instituiu o Código Hays que
até 1967 especificou o que era e não era permitido. O Código Hays foi elaborado
nos Estados Unidos pelos católicos, mesmo sendo minoria, exerciam grande
influência. O Protestantismo nos EUA é mais cultural do que religiosa, como
toda religião oficial que se torna massificada, mas nem por isto deixa de ter
seus adeptos mais ferrenhos. Este código durou por 30 anos, mas já na década de
1950, alguns cineastas americanos, como Nicholas Ray e Elia Kazan começaram a
ousar, infringindo o código. Logo, estes tabus e edifícios morais foram
desabando aos poucos, acompanhando as transformações e costumes da época.
1946 - Gilda (Rita Hayworth)
Talvez nenhum filme tenha retratado
melhor o poder de destruição de uma mulher sobre um homem do que Gilda (direção
Charles Vidor). Em uma das cenas mais sensuais da história do cinema, Rita
Hayworth faz um strip-tease em que retira apenas suas duas longas luvas de
veludo. Isso foi mais do que suficientes para simbolizar perfeitamente o poder
de sedução das mulheres. Gilda é uma apática, mas irônica, mulher casada que se
torna o vértice de um triângulo amoroso. Cheio de frases dúbias e ajudado pela
impressionante beleza de Rita Hayworth, o filme se tornou um dos mais sensuais
da história do cinema.
Mas para a complexa libido americana do
pós-guerra, Gilda foi o mais fulgurante ícone erótico criado por Hollywood.
“Nunca houve mulher como Gilda”, foi com este slogan que o filme chegou aos
cinemas em 1946. Para Rita Hayworth (1918/1987), nunca houve mesmo. Graças a
ela, Rita consagrou um novo modelo de mulher fatal, orgulhosamente sexy e
inúmeras vezes imitada. “Gilda” transformou sua intérprete no primeiro mito
feminino da era nuclear. Tinha o nome de Rita a bomba atômica que os americanos
testaram no atol de Bokini, em 1946. A lendária cena em que ela canta “Put the
Blame On Mame, Boys”, tirando as luvas, é apenas a explicitação de um gesto
contido (e reprimido) ao longo do filme que apresenta como uma mulher perigosa
mesmo quando vestida.
1955 – O Pecado Mora ao Lado (Marilyn
Monroe)
A mais importante representante do
estilo pin-up no cinema, Marilyn Monroe fez de sua personagem em O Pecado Mora
ao Lado (direção Billy Wilder) uma das mais sensuais de todos os tempos. Sua
interpretação de uma loira ingênua, chamada apenas de “a garota”, que sonha em
ser atriz fez do filme um dos clássicos da história do cinema. A sensualidade à
flor da pele de Marilyn deixa seu vizinho, o editor de livros Richard Sherman
(Tom Ewell), à beira da infidelidade. “O Pecado Mora ao Lado” traz a famosa
cena em que a atriz tem sua saia levantada pela ventilação do metrô.
Um comentário:
Christopher Atkins, Nick Nolte, Patricia Charbonneau e Richard Masur na verdade é quem são os quatro maiores símbolos sexuais estadunidenses de Hollywood em todos os tempos também.
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