Nossas raízes
110
anos sem JOAQUIM NABUCO
No dia 17 de janeiro de 1910 (há 110 anos),
morreu o escritor, diplomata, político e advogado brasileiro Joaquim Nabuco.
Ele foi um dos mais importantes abolicionistas do país e o mais popular deles.
Além disso, foi fundador da cadeira n° 27 na Academia Brasileira de Letras.
Político, diplomata, advogado e
historiador brasileiro. Joaquim Nabuco (1849-1910) foi o maior pensador
brasileiro de seu tempo. O mais importante e o mais popular dos abolicionistas.
Nascido privilegiado, enfrentou a escravidão de a igreja. Sua principal herança
foi como figura central da campanha abolicionista. Defendeu não apenas a
abolição, mas também os direitos dos indígenas, posicionando-se contra um
projeto de exploração do Rio Xingu.
Em 1880, fundou a Sociedade Brasileira
Contra as Escravidão, a ponta de lança em seu combate. Ele criticava a
hipocrisia dos padres em relação à escravidão. Foi por influência dele e de
outros intelectuais que a República abandonou a ideia de religião oficial.
Figura multifacetada, Joaquim Nabuco destacou-se na literatura com um estilo
individual, elegante, e uma linguagem clara, sendo um dos fundadores da
Academia Brasileira de Letras (ABL), em 20 de julho de 1897.
Com tudo isso é um ilustre desconhecido
para o brasileiro. Em homenagem ao abolicionista, dia 19 de agosto (data de seu
nascimento) é comemorado o Dia Nacional do Historiador. No Brasil há muitas
cidades com ruas, avenidas e praças que levam o nome do abolicionista: Joaquim
Nabuco. Fundada em 1949, na cidade Recife, a Fundação Joaquim Nabuco, é um
centro histórico cultural e educativo, vinculada ao Ministério da Educação que
visa a preservação do legado histórico-cultural deixado por Nabuco.
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