30 janeiro 2020

Desenhistas de quadrinhos na Bahia 02




ADA BRITO




Com a força de comunicação do Clube de Quadrinhos na Bahia nos anos 70, além da publicação de uma coluna semanal sobre o assunto no jornal A Tarde e o apoio do jornalista e professor Adroaldo Ribeiro Costa, a desenhista Ada Brito começou a publicar tiras diárias n´A Tarde. Chamava-se Tico, a vida de um garoto negro e todas as suas peripécias. Ela ainda criou uma garotinha chamada Any que adorava apreciar pinturas. Essa tira também foi publicada no jornal A Tarde. 

Em 1973 foi lançada a cartilha A Independência foi guerra na Bahia, com texto de Adroaldo Ribeiro Costa e desenhos de Ada Brito, editada pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia.





REINALDO




Reinaldo Rocha Gonzaga, natural de Buerarema (1952), formado em Belas Artes, já trabalhou como ilustrador, chargista e programador visual. Participou de várias exposições coletivas de pintura. É criador do personagem Joca para o suplemento do Jornal da Bahia. Trabalhou no jornal A Tarde e no Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia. Seus primeiros trabalhos n´A Tarde foi no início dos anos 70. Mais tarde começou a publicar a tira Saravá, um tipo folgado que a todo momento está reclamando da vida, mas nunca para de beber. 

Seu trabalho mais importante nos quadrinhos junto com o historiador baiano Henrique Campos Simões: o álbum O Achamento do Brasil – A carta de Pero Vaz de Caminha a el-rei D. Manuel. O lançamento foi em 1999 e a edição em quadrinhos reproduz a carta de Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal. Produzido a partir de uma pareceria entre a Secretaria da Cultura e Turismo e a Universidade Estadual de Santa Cruz, o álbum retrata, de forma lúdica, a chegada dos portugueses às terras brasileiras. As ilustrações foram feitas à mão livre, em bico de pena e pincel, e coloridas no computador. Para compor os personagens, foram estudados os trajes portugueses de época, bem como os costumes dos povos e os traços indígenas. O álbum, foi distribuído na rede de ensino público da Bahia e bibliotecas do estado.



MENANDRO RAMOS




Natural de Riacho de Santana, teve os primeiros contatos com desenho profissional em 1972 para agências de publicidade. Possui graduação em Licenciatura em Desenho e Plástica pela Universidade Federal da Bahia(1979) e doutorado em Educação pela Universidade Federal da Bahia (2008). Professor assistente da Universidade Federal da Bahia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. Atuando principalmente nos seguintes temas: Multimeios, Recursos Audiovisuais, Imagem, Iconografia, Educação e Comunicação e Linguagem.  Realizou algumas exposições de pintura e desenho, incluindo trabalhos de humor. Começou a publicar charges no jornal A Tarde desde 1975, além de ilustrar livros, jornais e onde fez o curso de artes plásticas.





CARLOS FRANÇA




Natural de Itiruçu, Carlos França passou toda a infância em Feira de Santana, onde começou a desenvolver seu lado profissional numa agência de publicidade. Em 1974 entrou para a Escola de Belas Artes da UFBa. Ingressou no jornal A Tarde em 1975 como ilustrador e chargista. Ilustrou livros de Jorge Calmon, Silvio Simões, Adroaldo Ribeiro Costa, Antonio Sobrinho e Sérgio Mattos. Participou do I Salão de Verão (1977) no Museu de Arte da Bahia, da mostra Quadrinhos na Imprensa Baiana (1977) no ICBA, expondo o personagem Bacuri, que era publicado em tiras n´A Tarde.








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