Régis
Pacheco
(1951-1955). Médico e político. Sua administração se destacou pelos trabalhos
de implantação da Hidrelétrica do Funil e dos fundos de saneamento e energia. No
seu governo implantou as colônias agrícolas de José Gonçalves e de Barra do
Choça (então distrito de Conquista), bem como adquiriu o terreno de 240
hectares para a implantação da Escola Agrotécnica Sérgio de Carvalho. Eleito
pela coligação PSD/PTB, ele não era o candidato da coligação, entrou de última
hora, substituindo Lauro de Freitas, morto em acidente de avião. O fator
emocional da população contribuiu decisivamente para sua vitória.
Antônio
Balbino
(1955-1959). Criar a infra estrutura econômica do Estado, uma das principais
preocupações de Balbino, 29º governador baiano. Iniciou, na capital, a
construção do Teatro Castro Alves que, prestes a ser inaugurado, sofreu um
incêndio. Outra de suas realizações foi o Ginásio de Esportes Antônio Balbino
(conhecido por Balbininho). Criou a Comissão de Planejamento Econômico (CPE), o
FUNDAGRO (destinado ao fomento agrícola), a COELBA (empresa que durante décadas
geriu a distribuição energética no estado, privatizada por Paulo Souto), A
MAFRISA (destinado a higienizar os frigoríficos e matadouros), a CASEB (para
regular a produção, através de uma rede de armazéns), a TREBASA (companhia
telefônica, depois rebatizada como TELEBAHIA e já privatizada), O Banco de
Fomento do Estado da Bahia, e o PAMESE (instituto previdenciário, depois
transformado no IAPSEB), e a Maternidade Tsyila Balbino – obras todas centradas
na Capital, mas com reflexos no interior – boa parte delas visando a um melhor
planejamento governamental e execução de políticas públicas eficientes.
Juracy
Magalhães
(1959-1963). Interventor, general Juracy Magalhães já governara a Bahia em
19-09-1931 a 10-11-1937. Ele dá ênfase especial aos investimentos, estimulou a
navegação baiana, construiu pequenas centrais hidrelétricas, no entanto, uma
das maiores obras da sua administração foi a do Rio Joanes (adutora e estação
de tratamento de água), com financiamento conseguido junto ao Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID). No seu segundo mandato, Juracy se
celebrizou por ter legalizado o jogo do bicho que passou a ser fonte de recursos
para as obras assistenciais do governo. Ele retorna a prática das audiências
públicas, desativado no governo de Balbino.
Lomanto
Júnior
(1963-1967). Como representante do municipalismo, apoiado pelas classes
conservadoras e pela Igreja Católica, é eleito Lomanto Júnior. O caminho para a
Governadoria foi pavimentado através de uma campanha municipalista. “Lomanto,
esperança do povo, é gente nossa, é sangue novo. Lomanto é renovação, veio do
alto sertão; municipalista, filho de agricultor, Lomanto é amigo do pobre, é
irmão do trabalhador”. É esta letrado jingle tocado nos quatro cantos da Bahia,
que ajudou na vitória de Lomanto Júnior contra Waldir Pires. Na sua
administração implantou a reforma industrial e a retomada da industrialização
estadual, com a criação e início da instalação do Centro Industrial de Aratu. O
setor de transporte teve impulso com a construção de mais de três mil
quilômetros de rodovia.
Como gestor estadual, Lomanto fez obras
como a estrada federal, conhecida por “Rio-Bahia”, a estrada Feira de
Santana-Juazeiro, o Teatro Castro Alves, a ampliação da usina hidrelétrica de
Paulo Afonso, a Ponte Ilhéus Pontal, a Reforma Administrativa, eletrificação,
abastecimento e saneamento básico em muitos municípios baianos.
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