Antônio
Muniz (1916-1920).
Cresceu a insatisfação social e política e surgiram em Salvador manifestações
de rua contra a carestia. Greve dos professores e de operários da construção
civil.
J.J.Seabra (1920-1924). Alto, cheio de
corpo, careca reluzente, fartos bigodes negros. Assim era a figura de Joaquim
José Seabra, raposa da política.Seu governo foi marcado por conflitos em
Salvador e no sertão baiano. Deu continuidade às obras de urbanização da
capital, construindo e inaugurando a Avenida Oceânica, ligando o Farol da Barra
ao Rio Vermelho. O Teatro São João sofreu um incêndio. O fato aconteceu no
governo de J.J.Seabra que visualizou a grande reforma urbana de Salvador. Nos
primeiros anos dessa década passaram a acontecer incêndios misteriosos naquela
época como a Biblioteca Recreativa, a demolição da Igreja da Ajuda localizados
nas proximidades da Praça Castro Alves que impediam a ampliação da Rua Chile.
Em 1928, Seabra saiu derrotado da Bahia e foi exilar-se na França para escapar
da perseguição de Artur Bernardes. A única rua que o homenageia mudou
irremediavelmente de nome para Baixa dos Sapateiros. Tem ainda o nome de um
município baiano, várias ruas e praças do interior do estado. Uma estátua na
Praça da Inglaterra, Comércio, passa despercebido aos olhos de muitos baianos.
Goés
Calmon
(1924-1928). Seabra tenta impedir sua proclamação e posse, provocando conflito
com o governo federal. Mesmo assim, Goes Calmon é empossado, ainda na vigência
do estado de sítio. Ele realizou um governo dinâmico e inovador para o estado
da Bahia. Cuidou da construção de rodovias, ampliação das estradas de ferro.
Convidou o jovem Anísio Teixeira para a reforma educacional.
Vital
Soares
(1928-1930). Buscou a integração e integração e o fortalecimento das relações
entre o sistema financeiro, o comércio, a agricultura com a política nacional.
Desenvolvimento das ferrovias e estradas de rodagem, navegação e saneamento
básico são suas prioridades.
Frederico
Augusto Rodrigues da Costa (1930)
Leopoldo
Afrânio Bastos do Amaral (1930-1931)
Artur
Neiva
(1931-1931). Foi interventor na Bahia, em 1931, quando criou o Instituto do
Cacau.
Raimundo
Rodrigues Barbosa
(1931). Interventor federal.
Juracy
Magalhães
(1931-1937). Interventor federal. Combateu o banditismo no largo sertão baiano.
Equilíbrio das finanças, atenção e apoio à agropecuária. Enfrentou a reação das
tradicionais lideranças políticas baianas. Mas Juracy consegue costurar
aliança, mantendo-se interventoria até ser eleito governador pela Assembleia
Constituinte de 1935, que restabelece o processo democrático em todo o País.
Tendo como pretexto a descoberta de um plano de conspiração comunista, Getúlio
Vargas instala em 1937 a ditadura. Juracy Magalhães renuncia, alegando
incompatibilidade com a nova ordem.
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