Luiz
Vianna
(1896-1900). Em seu primeiro governo ocorreu a guerra de Canudos. Duras
críticas da oposição são feitas ao orçamento estadual, que estaria cheio de
distorções.
SeverinoVieira (1900-1904).
Repete velhos usos e costumes políticos de intrigas e violência. Durante seu
governo, o nono da Bahia, deu-se a cisão do Partido Republicano. A partir de
então, as facções “vianista” e “severinista” se enfrentaram abertamente em toda
a Bahia. Afastou os “vianistas” do governo e interveio nos redutos
oposicionistas do interior. Criou uma nova agremiação política: o Partido
Republicano da Bahia. Ampliou os serviços de desinfecção e de pesquisa
bacteriológicas, pois temia a invasão da peste bubônica que já havia se
manifestado na capital da República.
José
Marcelino
(1904-1908). Patrocinou importantes melhorias naligação marítima e fluvial a
cidade do Salvador, Ilha de Itaparica, Jaguaripe, Nazaré das Farinhas, Santo
Amaro e Cachoeira e no rio São Francisco. Sua administração foi marcada pelo
conflito com o Poder Judiciário, após a desobediência de seu chefe de Polícia,
Aurelino Leal, em cumprir um habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça.
Araújo
Pinho
(1908-1911). Sua administração levou os trabalhos da Estrada de Ferro de Nazaré
até Santa Inês. Inaugurou o primeiro trecho da Estrada de Ferro Ilhéus-Itabuna,
reagrupou a Campanha de Navegação Baiana e a Viação do São Francisco e concedeu
incentivos fiscais para que a energia elétrica chegasse as cidades do Salvador,
Jaguaripe, Nazaré das Farinhas, Cachoeira e Simões Filho. Renunciou antes de
concluir o mandato.
Aurélio
Viana (1911-1912).
Como governador da Bahia não chegou a assumir de fato o poder, sendo obrigado à
força a renunciar por duas vezes seguidas e recusar o cargo uma terceira,
durante os trágicos episódios que antecedera e se seguiram ao bombardeio de
Salvador em 1912.
Bráulio
Xavier
(1912-1912). Assumindo o desembargador Bráulio Xavier, presidente do Tribunal,
a quem incumbia levar a bom terno a transição de poder, através das eleições
que trazem ao poder J.J.Seabra. No dia 27 de março ele anula a transferência da
capital baiana para Jequié como último ato do seu curto governo.
J.J.
Seabra
(1912-1916). Os barões do açúcar, dominantes na fase anterior (1891-1912),
haviam perdido o poder econômico, e a influência política que ainda gozavam,
era remanescente dos áureos tempos imperiais. Unificou todas as secretarias da
administração pública. Reformou a Constituição de 1915 e acabou com a eleição
para as intendências (prefeituras). Criou o Tribunal de Contas. Reformou a
cidade do Salvador com a abertura da Avenida Sete de Setembro, inaugurada em
1916. Salvador perdeu vários edifícios
coloniais de grande valor histórico e ganhou em troca a Avenida Sete de
Setembro. No local onde se erguia a Igreja de São Pedro derrubada, ele colocou
um relógio importado. Relógio de São Pedro. O Palácio do Governo atingido pelo
bombardeio de 1912 foi reformado e o prédio ostenta o nome de Palácio Rio
Branco. Criou uma lei extinguindo as eleições para intendentes (prefeitos) que
passaram a ser nomeados pelo governador. No seu primeiro governo Seabra
enfrentou uma manifestação popular contra a alta do custo de vida.
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