28 julho 2014

Rock, o grito negro que atravessou a América (5)



Sessão Maldita de Rock em Salvador

Na Bahia, mais precisamente em Salvador, dos anos 50 aos 80 foram efervescentes. Entre Deus e oDiabo na terra do sol a Bahia não poderia ficar de fora do rock.  

No final dos anos 50 a Radio Cultura soltava um som para brotos”. Waldir Serrão e seus Cometas deram as caras. Depois vieram Raulzito e seus Panteras, Thildo e Délcio Gama, Pepeu Gomes, os Tártaros, os Labaredas, The Brazilian Crickits, os Mimos entre outros.

Nos anos 1960 o Cine Roma era o templo da juventude na Cidade Baixa liderada por Big Ben. Final dos anos 60 o tropicalismo deu nova forma de expressão musical, comportamental, o escambau

 Os Novos Baianos disparava oferro na boneca, é no gogó neném”. nos anos 1970 surgiram Mar Revolta, Creme. Depois vieram Banda do Companheiro Mágico, Gonorréia, Espírito de Porco, Trem Fantasma, Delirium Tremens, Camisa de Vênus, 14 Andar, Você me Excita, Pitty, The Honkers, Tara Code, Soma e Brinde. Tem muito mais...

O rock garagem corria solto em cada esquina da cidade. Raul Seixas gritava em alto e bom som: “aumenta que isso é rock and roll”. Valdir Serrão, o Big Ben, também entrava na dança com muitos agitos e boa informação para o público. Bandas como Os Cremes, Companheiro Mágico, Mar Revolto davam acordes para acordar a moçada.  

E o garoto Marcelo Nova incendiava a rádio Aratu todas as sextas a partir das 22h com o programa Rock Special. Na mesma época (maio de 1981 a julho de 1982) Gutemberg Cruz escarrava na rádio Piatã a sua Sessão Maldita de Rock. E tome-lhe Jimi Hendrix, Jane Joplin, Rolling Stones, The Doors, Led Zeppelin, T Rex, Black Sabbath, sex Pistols, AC/DC, Pink Floyd e outras feras. Logo depois Marcelo lançava a banda Camisa de Vênus que deu projeção nacional ao rock baiano (o primeiro foi Raul Seixas). Marcelo disparou sua metralhadora musical no axé baiano. Seu grito foi para dizer que a Bahia também tem rock e dar um basta naquele pensamento tosco que nossa terra espaço um estilo musical. explosão foi total. O resto virou história e vocês viveram.


HUMOR GRÁFICO NA BAHIA

Uma exposição com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum, caricatura, charge e quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade para o grande público (jovem e adulto).

É necessário apresentar ao público a história desses artistas que continuam invisíveis e são importantes no registro dos acontecimentos históricos e sociais.

Por esse motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor gráfico na Bahia e queremos a participação de todos os artistas.

Paraguassu, K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo, Lage, Setubal, Nildão, Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bfruno Aziz, Valterio, Flavio Luis, Luis Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo Barbosa, Gentil, Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio Carapiá, Sidney Falcão são alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe, colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.



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