Os anos
60 viram a idade
de ouro do rock.
Depois de uma época
de melosas canções sobre
os problemas dos jovens,
o rock regressou
às origens – aos blues.
A música estava doente
e precisava de uma
injeção de rythm´n´blues.
E para surpresa de
muita gente, foram os
grupos britânicos que a
ofereceram.
A partir
da guerra, muitos jovens
ingleses enamoraram-se
da América. Eles admiravam
os quadrinhos, filmes, a
música. Alguns músicos jovens
formaram os seus
próprios grupos, e
tentaram imitar o
som dos discos americanos.
Eles tocavam para audiências
locais, pequenas boates por
toda a Inglaterra.
A indústria do disco
e a opinião pública
ignorava-os.
O primeiro
desses grupos que conseguiram
um contrato para gravar
um disco foram os
Beatles. “Love Me
Do” saiu em 1962. A
beatlemania (histeria
nacional) varreu a
Inglaterra em 1963. Em
1964, os Beatles conquistaram
a América, colocando
os seus discos nos
cinco primeiros lugares das
listas de topo. Eles
foram os primeiros
a usar cabelos compridos,
a comportar-se descontraidamente,
a fazer tournées e
a tocar em grandes
estúdios, a escrever
as suas próprias canções,
a testar complicadas
técnicas de gravação
(com o produtor George
Martin) e a escrever
letras adultas (segundo Bob
Dylan), a atingir uma
audiência mais adulta
para o rock, a
fazer álbuns que se
vendiam tão bem
como os singlers, a
exaltar e reviver
o interesse por artistas
como Chuck Berry.
Assim, os
Quatro Fabulosos se separaram
(1969) e o rock
tinha atingido um nível
técnico e econômico
inteiramente novo. Os
grandes rivais dos
Beatles eram os
Rolling Stones. Os
Stones eram mais duros,
mais violentos, mais ligados
a problemas sexuais do
que os Beatles, e
tocavam rythm and
blues mais clássicos.
Beatles e Stones
representaram os dois
grandes extremos do
rock.
Vieram depois The Animals, The Kinks, The Who, The Yardbirds (com Eric Clapton), John Mayall e muitos outros. E
o rock muda. Sua
energia bruta serviu
de combustível para
impulsionar uma sociedade
diferente. Apareceram
grupos como os Airplane,
os Dead.... Mas a
primeira editora de
discos exclusivamente formada
por negros prosperou.
Com a Motown, a
música negra dissolveu-se
completamente no mercado
branco. Assim, evoluiu desde
os básicos rithm and
blues até ao soul
(uma mistura de rithm
and blues, música evangélica),
melodias brancas de
pop e técnicas de
gravação sofisticadas.
O reggae
é uma das últimas
música negra a tornar-se
bem conhecida dos brancos
(na Bahia é o
Samba Reggae). Saída de
uma pequena ilha, a
Jamaica, invadiu a
Inglaterra e depois
ganhou o mundo tendo
à frente Bob Marley.
Tem também o hip
hop, o funk, de
raízes africanas, mas essa
é outra levada musical.
A ruptura
que o rock causou
na sociedade, não são
do ponto de vista
de quem faz a
música, mas inclusive,
de quem toca e
de quem ouve. Esse
gênero de música se
estabeleceu em limite
de confronto com os
padrões sonoros convencionais,
mediante o preenchimento
de todas as extensões
possíveis entre forma
e conteúdo, pela proposta
de ruptura do tradicional,
do visual e daquilo
que pode vir a
ser estabelecido, bem
como de todos os
discursos auxiliares
e não necessariamente
sonoros.
O que
significa dizer que
o rock tem muito
que ver com rebeldia.
Daí talvez porque todos
os seus representantes
(do lado principalmente
dos autores e intérpretes)
ostentam a marca
da juventude.
Uma juventude
descomprometida com tradições,
valores estáveis, padrões
e moldes permanentes
da música, do mundo
ou da vida. Enquanto
os demais gêneros musicais
circunscrevem-se ao
centro da criação, respaldados
nessas tradições, valores, modas
e padrões, o rock
caracteriza-se por
ser um gênero de
periferia e tem
sobretudo nos movimentos
sociais de protesto
seu principal veículo de
difusão. Ele serve
de linguagem a esses
movimentos enquanto os
movimentos o difundem
pelo mundo.
Elvis foi
a energia bruta do rock
Dylan, o
profeta do protesto
McCartney, o
romantismo
Jagger, o
sexo (a sensualidade no enunciado de cada palavra)
John Lennon
fundiu tudo isso
Hendrix, a
excentricidade
Joplin, o
grito da dor
Morrison nas
portas da percepção
Led Zeppelin,
o som do paraíso
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HUMOR GRÁFICO NA BAHIA
Uma exposição com as obras dos precursores
do grafismo baiano (cartum, caricatura, charge e quadrinhos) até os dias atuais
é de grande necessidade para o grande público (jovem e adulto).
É necessário apresentar ao público a
história desses artistas que continuam invisíveis e são importantes no registro
dos acontecimentos históricos e sociais.
Por esse motivo, vamos apresentar em 2015
uma grande exposição de humor gráfico na Bahia e queremos a participação de
todos os artistas.
Paraguassu, K-Lunga, Tischenko, Sinézio
Alves, Fernando Diniz, Theo, Lage, Setubal, Nildão, Ruy Carvalho, Cedraz, Cau
Gomez, Bfruno Aziz, Valterio, Flavio Luis, Luis Augusto, Valmar Oliveira, Andre
Leal, Angelo Roberto, Eduardo Barbosa, Gentil, Jorge Silva, Carlos Ferraz,
Helson Ramos, Hectar Salas, Tulio Carapiá, Sidney Falcão são alguns dos
artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe, colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema
Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a
Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras, 28, Pelourinho. Tel:
3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o
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(Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.
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