
No entanto,
mais do que o
cinema, a música se
firmou como o canalizador
das ideias contestatórias
dos jovens, frente à
insatisfação com o
sistema cultural, educacional
e político. E o
rock’n’roll era
o ritmo que ditaria
esse comportamento.


Por trás
da origem negra dese
gênero forte, o rock,
está o espírito de
protesto da raça/etnia
negra contra todas as
formas de discriminação,
de dominação e de
proscrição a que
foi submetida desde sua
chegada em território
americano.

RAIZES DO ROCK
Nos anos
30 as grandes orquestras
reinavam sem contestação.
Ousadas e pretensiosas,
essas orquestras viajavam de
sala de dança em
sala de dança, através
dos EUA. Chefes de
orquestra como Glenn
Miller, Tommy Dorsey, Lionel
Hampton e Erskin
Hawlino eram os
heróis do momento. Acompetição entre as
orquestras eram intensa
e recaia, sobretudo,
nos cantores e nos
saxofonistas de solo.
Nos anos
30, os blues man negros
faziam experiências, agora
com guitarras elétricas
e amplificadores. Como
as grandes orquestras
tinham desaparecido, o
público negro adaptou
os grupos de blues
com a sua música.
Juntando os ritmos
de dança à emoção
dos blues, artistas
como Muddy Watters e
T.Boone Walker desenvolveram
a mais importante
música popular desde o
jazz – os rhythm´n´blues.
Ao mesmo
tempo, alguns pequenos grupos
brancos de música
de dança juntaram músicas
de rythm´n´blues
ao seu velho repertório.
Tornaram o ritmo
mais rude e insistente,
e desprezaram o
poema. Um desses grupos, Billy Halley and the Comets, alcançou o êxito em 1953/1954 com Crazy Man Crazy, Shake, Rattle and Roll e Rock Around the Clock. O homem
branco começava a tocar
música negra e os
jovens agitavam-se. O
rock´n´roll tinha
vindo para ficar.
HUMOR GRÁFICO NA BAHIA
Uma exposição
com as obras dos precursores do grafismo baiano (cartum, caricatura, charge e
quadrinhos) até os dias atuais é de grande necessidade para o grande público
(jovem e adulto).
É necessário
apresentar ao público a história desses artistas que continuam invisíveis e são
importantes no registro dos acontecimentos históricos e sociais.
Por esse
motivo, vamos apresentar em 2015 uma grande exposição de humor gráfico na Bahia
e queremos a participação de todos os artistas.
Paraguassu,
K-Lunga, Tischenko, Sinézio Alves, Fernando Diniz, Theo, Lage, Setubal, Nildão,
Ruy Carvalho, Cedraz, Cau Gomez, Bfruno Aziz, Valterio, Flavio Luis, Luis
Augusto, Valmar Oliveira, Andre Leal, Angelo Roberto, Eduardo Barbosa, Gentil,
Jorge Silva, Carlos Ferraz, Helson Ramos, Hector Salas, Tulio Carapiá, Sidney Falcão são
alguns dos artistas cujas obras estarão na mostra.
Participe,
colabore. Contato: gutecruz@bol.com.br
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Quem desejar adquirir o
livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra
encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço
Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra
(Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras,
28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho).
E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no
RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929.
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