1989 (BRASIL)
– Mais de 400 charges,
dispostas cronologicamente
– da doença de Tancredo
Nevesa meados do
governo Sarney – compõem
o livro BRASILEIRAS
E BRASILEIROS
que o chargista
Ique (Victor Henrique Woitschach)
lança. Para compor seu
primeiro livro, o
mato-grossense Ique teve
de fazer uma seleção
entre 1.500 charges publicadas
em seus cinco anos
de jornal.
1989 (BRASIL)
– Em julho, em Curitiba,
é realizado o Festival
do Gibi, promovido
pela Secretaria Municipal
da Cultura e pela
Fundação Cultural da
cidade. O evento
marcou a inauguração
do novo espaço da
Gibiteca de Curitiba,
que já tem mais
de 15 mil volumes.
Entre palestras, debates, compra
e venda de HÁ,
aconteceu a entrega
do Prêmio Gibiteca,
que homenageou Ziraldo, Primaggio
Mantovi, Flávio Colin,
Eugenio Colonesse,
Ruy Perotti, o fanzine
Quadrix, a revista
Animal e a editora
chefe da Abril. Mônica
Hagstrom.
1989 (BRASIL)
– Na região do ABC,
na grande São Paulo,
músicos e grafiteiros
se inspiram no homem
morcego para suas
letras e mensagens
e o elegem o
símbolo ambíguo de
uma nova geração.
NOVAS REALIDADES DOS QUADRINHOS
(1990 a 2009)
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1990 (EUA)
– Efeitos “state-of-the-art”
obtidos com programas
gráficos de um
computador Macintosh,
digitado pelo artista
europeu Pepe Moreno
na graphic novel DIGITAL JUSTICE: Batman
é revivido centenas de
anos no futuro por
um descendente do
Comissário Gordon, a
partir de dados armazenados
no computador de Bruce
Wayne. O Coringa dessa
era não é humano,
mas uma essência eletrônica
do mal que permeia
toda a cultura computadorizada.
HQ de Batman pioneira ao ser
gerada totalmente por computador. Policial descendente do comissário James
Gordon assume o mandato do morcego para enfrentar um vírus de computador
chamado Coringa. Aventura desenhada em um computador Macintosh por Pepe Moreno e
Doug Murray. Trata de um futuro muito além do descrito em O Cavaleiro das
Trevas. Nele, Batman está morto há anos e o vírus que ataca os computadores de
Gothan City ameaça a humanidade. Para detê-lo, Bruce Wayne já tinha deixado uma
herança programada: um Homem Morcego cibernético.
1990 (BRASIL)
– A Martins Fontes lança
o livro QUADRINHOS
E ARTE SEQUENCIAL (Comics
and Sequencial Art), do
criador de Spirit,
Will Eisner. Escrito para os
já iniciados no meio.
São 164 páginas, distribuídas
por oito capítulos,
explicando a leitura
dos quadrinhos, o
casamento do texto
e imagem, utilização
de espaços em brancos,
símbolos convencionais,
ritmos de narrativa
e concepção de roteiro.
Os textos teóricos são
acompanhados de reproduções
de histórias inteiras,
analisadas página a
página. Eisner prova
que nada deve ser
gratuito, do tipo
de letra à opção
por este ou aquele
estilo.
1990 (EUA)
– A personagem de HQ,
Archie, criação de
Bob Montana, retorna à
tv americana no dia
06 de maio num
longa metragem, com pretensão
de piloto da série:
ARCHIE – TO
RIVERDADE
AND BACK AGAIN
mostra Archie e sua
turma já em seus
trinta e poucos anos.
Desta vez, Archie é
interpretado por Christopher
Rich.
1990 (ITÁLIA)
– O alemão Matthias Schultheiss
recebe o prêmio Yellow
Kid de melhor desenhistaestrangeiro no Salão
de HQ de Lucca.
1990 (BRASIL)
– Cynthia Maria de
Carvalho e Ofeliano
de Almeida lançam pela
Meribérica brasileira:
AS AVENTURAS
DO LEÃO NEGRO,
compilação de tiras
juvenis criadas para
o jornal O Globo
(Rio) desde 1988. O
álbum apresenta cores fortes
para o roteiro simples
sobre a vida de
um guerreiro antropozoomófico
e suas crises de
consciência diante do
filho bastardo.
1990 (EUA)
– Para comemorar os 50
anos do Capitão América
é lançado o filme
sobre o herói com
direção de Albert
Pyun. Matt Salinger (filho
de J.D.Salinger, autor
do clássico pré-beat O
Apanhador do Campo
de Centeio) veste o
famoso traje azul, vermelho
e branco. É o
terceiro numa linhagem
que incluiu Dick Purcell,
nos seriados de aventuras
dos anos 40, e
Red Brown, o Capitão
América de dois
desapontadores pilotos de
TV na década de
70.
1990 (BRASIL)
– O encenador paranaense
Edson Bueno e a
Fundação Teatro Guaíra
conseguiram deWill
Eisner os direitos para
colocar sua lendária
personagem no palco.
Pela primeira vez o
detetive Denny Colt,
isto é, Spirit é
transposto para o
teatro. Edson Bueno
que dirigiu a Gibiteca
do Paraná durante dois
anos, reuniu em 18
cenas um pouco do
mundo sombrio de Eisner.
O ritmo de New
York por Will Eisner
(título do espetáculo)
é cinematográfico. As
interpretações dos atores
conferem humanidade
às criaturas saídas dos
quadrinhos. Foram 15
intérpretes que se
revezaram em 92
personagens.
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encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço
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(Barris em frente a Biblioteca Pública), na Midialouca (Rua das Laranjeiras,
28, Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho).
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