20 maio 2013

Turismo místico na Chapada Diamantina: os momentos de reflexão e relaxamento



Você com certeza já ouviu alguém se referir a Chapada Diamantina com sendo “um lugar místico”. Pois é mesmo. Tanto é que o turismo místico tem crescido na região, aliás, a mais forte neste segmento dentro do Estado. E não é por acaso. Um belo exemplo é o Vale do Capão, lugar místico e encantado que também é explorado pelo chamado turismo religioso. Encravado no coração da Chapada, rodeado por montanhas com base de cristal de quartzo, o Capão guarda lindas paisagens de montanhas e vales.

As rochas que enfeitam a região têm milhões de anos e são “fortalecidas” pela energia da água, que desce pura dos montes, formando fendas, cachoeiras, corredeiras, rio e lagos maravilhosos. A água, o cristal, a natureza que ainda não foi tocada pelo homem e a altitude de mais de mil metros fazem do lugar o paraíso de milhares de turistas vindos de vários pontos do Brasil e do exterior. É aqui que acontece o encontro ou reencontro do visitante com o sagrado e se transforma em inspiração para todos os caminhos da vida.

BUSCANDO A ESPIRITUALIDADE - Estima-se que cerca de 80% das pessoas que procuram o Vale do Capão buscam a espiritualidade. É comum acontecerem nas comunidades workshops que incluem banhos de rio e cachoeira, caminhadas com intenção espiritual, sauna indígena e vivências, que podem ser completadas com massagens e jogo de tarô, dentre outras atividades voltadas ao bem-estar físico e psicológico do participante. Durante as longas caminhadas pelas belas trilhas do lugar, são trabalhados ainda alguns focos interessantes, como o desapego, o amor incondicional, a liberação de tristezas e de traumas.

As práticas místicas não cessam na região da Chapada Diamantina. O surgimento do Lothlorien (associação sem fins lucrativos, que é mantida por uma pousada com capacidade para receber pequenos grupos, sendo que o visitante não pode comer carne nem fumar no ambiente) e a criação do espaço Lendas do Capão (este ambiente trabalha com o conceito de saúde integral, possui pomar, lareira, recantos de meditação e leitura e uma pousada com chalés integrados à natureza, possui inclusive um curioso chalé projetado em cima de uma mangueira) são hoje duas referências locais importantes quando se fala de cura e de espiritualidade no Vale do Capão. A comunidade está preparada para receber quem chega à procura de respostas para os mistérios da vida e em busca do caminho para uma vida melhor.

Nestes lugares, o visitante tem a disposição uma biblioteca pública, templos de meditação, caminhadas de busca interior, procedimentos de hidroterapia e geoterapia (tratamento com terra), florais, atendimento médico, alimentação natural, ioga, banhos de rio, massagens com massagistas especializados, sauna indígena, e até mesmo saber o seu destino através das cartas de tarô. Ou seja, ao sair do Vale do Capão, certamente o visitante estará de corpo e alma renovados, enfim, mais preparados para a “loucura” do dia-a-dia das cidades!

APARIÇÕES EXTRATERRENAS - Os amantes da ufologia (estudiosos dos fenômenos de aparições extraterrenas) afirmam que Morro do Chapéu e Mucugê são sítios quentes, onde se acreditam que existam bases intra-terrenas e apareçam com freqüência os objetos voadores não-identificados. A cidade de Morro do Chapéu, a 1.012 metros de altitude, está ligada à história do coronelismo e do ciclo do diamante na Bahia, oferece um clima dos mais agradáveis, com uma média anual de temperatura em torno de 20ºC, e possui infra-estrutura turística. A sede do Centro de Pesquisas Ufológicas, sede do Círculo de Pesquisa Porto Cristal de estudos ufológicos, fica à margem da BA-052 e se destaca das outras construções por apresentar, logo na entrada, a réplica de um disco voador. Aí, o visitante poderá inteirar-se das últimas novidades observadas sobre OVNIs e ETs. Nas imediações também pode ser visitado o orquidário do Projeto Natureza.

Paraíso do ecoturismo, bem como para a prática de esportes aquáticos, Mucugê, nome de um fruto nativo que deu nome ao lugar, reserva cenários históricos que remontam os tempos da exploração do diamante. Encravada em meio a grandes serras, a cidade se destaca por ter sido o berço do ciclo do diamante na região da Chapada Diamantina, pois foi onde apareceram as primeiras pedras de grande valor, no rio Cumbuca. Em Mucugê existe o único cemitério em estilo bizantino da América Latina, e seu território é de 2.455 quilômetros quadrados, bastante acidentado, apresentando um conjunto de relevo dos mais variados, com montanhas alcantiladas, grotões de serras, escondidos entre florestas.
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