Você com certeza já ouviu alguém
se referir a Chapada Diamantina com sendo “um lugar místico”. Pois é mesmo.
Tanto é que o turismo místico tem crescido na região, aliás, a mais forte neste
segmento dentro do Estado. E não é por acaso. Um belo exemplo é o Vale do
Capão, lugar místico e encantado que também é explorado pelo chamado turismo
religioso. Encravado no coração da Chapada, rodeado por montanhas com base de
cristal de quartzo, o Capão guarda lindas paisagens de montanhas e vales.
As rochas que enfeitam a região
têm milhões de anos e são “fortalecidas” pela energia da água, que desce pura
dos montes, formando fendas, cachoeiras, corredeiras, rio e lagos maravilhosos.
A água, o cristal, a natureza que ainda não foi tocada pelo homem e a altitude
de mais de mil metros fazem do lugar o paraíso de milhares de turistas vindos
de vários pontos do Brasil e do exterior. É aqui que acontece o encontro ou
reencontro do visitante com o sagrado e se transforma em inspiração para todos
os caminhos da vida.
BUSCANDO A ESPIRITUALIDADE -
Estima-se que cerca de 80% das pessoas que procuram o Vale do Capão buscam a
espiritualidade. É comum acontecerem nas comunidades workshops que incluem banhos
de rio e cachoeira, caminhadas com intenção espiritual, sauna indígena e
vivências, que podem ser completadas com massagens e jogo de tarô, dentre
outras atividades voltadas ao bem-estar físico e psicológico do participante.
Durante as longas caminhadas pelas belas trilhas do lugar, são trabalhados
ainda alguns focos interessantes, como o desapego, o amor incondicional, a
liberação de tristezas e de traumas.
As práticas místicas não cessam
na região da Chapada Diamantina. O surgimento do Lothlorien (associação sem
fins lucrativos, que é mantida por uma pousada com capacidade para receber
pequenos grupos, sendo que o visitante não pode comer carne nem fumar no
ambiente) e a criação do espaço Lendas do Capão (este ambiente trabalha com o
conceito de saúde integral, possui pomar, lareira, recantos de meditação e
leitura e uma pousada com chalés integrados à natureza, possui inclusive um
curioso chalé projetado em cima de uma mangueira) são hoje duas referências
locais importantes quando se fala de cura e de espiritualidade no Vale do
Capão. A comunidade está preparada para receber quem chega à procura de
respostas para os mistérios da vida e em busca do caminho para uma vida melhor.
Nestes lugares, o visitante tem a
disposição uma biblioteca pública, templos de meditação, caminhadas de busca
interior, procedimentos de hidroterapia e geoterapia (tratamento com terra),
florais, atendimento médico, alimentação natural, ioga, banhos de rio,
massagens com massagistas especializados, sauna indígena, e até mesmo saber o
seu destino através das cartas de tarô. Ou seja, ao sair do Vale do Capão,
certamente o visitante estará de corpo e alma renovados, enfim, mais preparados
para a “loucura” do dia-a-dia das cidades!
APARIÇÕES EXTRATERRENAS - Os
amantes da ufologia (estudiosos dos fenômenos de aparições extraterrenas)
afirmam que Morro do Chapéu e Mucugê são sítios quentes, onde se acreditam que
existam bases intra-terrenas e apareçam com freqüência os objetos voadores
não-identificados. A cidade de Morro do Chapéu, a 1.012 metros de
altitude, está ligada à história do coronelismo e do ciclo do diamante na
Bahia, oferece um clima dos mais agradáveis, com uma média anual de temperatura
em torno de 20ºC, e possui infra-estrutura turística. A sede do Centro de
Pesquisas Ufológicas, sede do Círculo de Pesquisa Porto Cristal de estudos
ufológicos, fica à margem da BA-052 e se destaca das outras construções por
apresentar, logo na entrada, a réplica de um disco voador. Aí, o visitante
poderá inteirar-se das últimas novidades observadas sobre OVNIs e ETs. Nas
imediações também pode ser visitado o orquidário do Projeto Natureza.
Paraíso do ecoturismo, bem como
para a prática de esportes aquáticos, Mucugê, nome de um fruto nativo que deu
nome ao lugar, reserva cenários históricos que remontam os tempos da exploração
do diamante. Encravada em meio a grandes serras, a cidade se destaca por ter
sido o berço do ciclo do diamante na região da Chapada Diamantina, pois foi
onde apareceram as primeiras pedras de grande valor, no rio Cumbuca. Em Mucugê
existe o único cemitério em estilo bizantino da América Latina, e seu
território é de 2.455
quilômetros quadrados, bastante acidentado, apresentando
um conjunto de relevo dos mais variados, com montanhas alcantiladas, grotões de
serras, escondidos entre florestas.
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