Muitas cidades do mundo são conhecidas por seu cognome, um apelido em função de alguma característica em particular. Assim sendo, conhecemos o Rio de Janeiro como “Cidade Maravilhosa”, Paris como a “Cidade da Luz”, Nova York como o “Centro do Mundo”. Aqui mesmo, na Bahia, existem diversos municípios que possuem suas alcunhas, seus codinomes, a exemplo de Morro do Chapéu, localizado na Chapada Diamantina. Conhecida como a “Suíça Sertaneja” ou “Brasileira” por conta do clima tipicamente europeu, a cidade, no inverno chega a registrar temperaturas de até 10 graus.
“Cidade das Flores”, esse é o
cognome utilizado para caracterizar Maracás. Situado no sudoeste do Estado, o
município foi o primeiro a implantar o projeto estadual comunitário Flores da
Bahia, como forma de usar a floricultura para promover a inclusão social. Os
habitantes, que incentivados pela prefeitura municipal já cultivar flores nos
quintais antes mesmo do projeto, tornou a experiência um sucesso. Maracás
sempre se caracterizou por seu clima frio, com altitude média de até 950m acima
do nível do mar, tornando evidente sua potencialidade para atividades
agrícolas, a exemplo das flores subtropicais de clima frio.
Contrariando a idéia de que todo
sertão é seco, Cipó, às margens do rio Itapicuru é conhecida por ser a “Terra
das Águas Termais”. Sua grande particularidade brota de seu solo 24hs por dia,
com propriedades medicinais e a uma temperatura para lá de quente. As águas de
Cipó impulsionaram a economia do município e levaram o turismo em larga escala
para a região. São três fontes de águas termais na cidade. A primeira, às
margens do rio, no local onde foi construído o clube Balneário, e mais duas, a
do Pau de Ferro e a localizada no Parque Agenor Brito, ponto de grande
visitação.
SOL, NEGÓCIOS, ESPORTES &
CULTURA - Se o Japão é para o mundo a “Terra do Sol
(Nascente)”, Jequié é a
nossa bela e quente “Cidade do Sol”. Encravada entre a caatinga e a zona da
mata, no sudoeste da Bahia, seu clima é predominantemente quente para uma
temperatura que varia entre 13 e 36ºC. Já Barreiras, além de ser conhecida por
sua alcunha de “Capital do Oeste da Bahia”, também é reconhecida por sua
relevante produção de soja, tanto que em seu brasão, entrelaçados ramos do grão
representam o principal produto agrícola da região. As culturas de soja, café,
milho e algodão, aliadas à atividade pecuária, fazem de Barreiras um promissor
pólo de desenvolvimento econômico e social na Bahia.
Um município com quase seis anos
de existência e apenas 50 mil habitantes. Apesar disso, está entre as 100
maiores economias agrícolas do país (soja, algodão, café e milho) e entre os 30
municípios mais ricos do Nordeste. Foi destaque no ranking das maiores cidades
em termos de PIB per capita: são R$ 51.598 por habitante, o 36º maior do país -
a média do Brasil é de R$ 9.729 (o valor se refere à divisão da soma das
riquezas geradas na região pelo número de habitantes, independentemente da
distribuição de renda). Não é à toa que Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da
Bahia, tem o título de terra da prosperidade e “Capital do Agronegócio”.
“Oásis do Sertão”, “Capital da
Energia”, são diversos os codinomes dados a Paulo Afonso, mas, sobretudo um
pegou muito bem à cidade: “Capital dos Esportes Radicais”. Maior polo produtor
de energia da Bahia, o município se tornou conhecido também pela sua vocação
para o turismo radical. Os paredões do canyon do rio São Francisco, esculpidos
pacientemente pelas águas, criaram o cenário ideal para descidas alucinantes de
tirolesa e rapel.
Ilhéus, a maior cidade do litoral
sul do Estado, teve o seu melhor momento no início do século XX com a produção
de cacau, chegando a receber o título nacional de “Capital do Cacau”. Mas hoje,
o município ostenta outro título: “Capital Cultural do Sul da Bahia”. Cenário
dos imortais romances de Jorge Amado, transformados em filmes e novelas que
ganharam o mundo, o município investe pesado na preservação de sua cultura.
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