Vem, vamos a lugar nenhum
Deixemos nossas roupas no chão
Esqueçamos nossos nomes e nossa prisão
Sim, aceitei entrar no teu mar
Sem saber onde as ondas vão dar
Navegar só se for por paixão
Ainda não encontrei a moeda de um lado só
Que me pedistes como prova de amor
Duvidando de minhas canções
Sim, prometo sempre o impossível
Pois não quero te dar algo que já conheças
E antes que me esqueças
Escrevo pra dizer que esperes por mim
Por mim, por mim, por mimmmmm, por mim
Ainda não encontrei a moeda de um lado só
Que me pedistes como prova de amor
Duvidando de minhas canções
Sim, prometo sempre o impossível
Pois não quero te dar algo que já conheças
E antes que me esqueças
Escrevo pra dizer que esperes por mim
Por mim, por mim, por mimmmmm, por mim
Um contra o outro (Deolinda)
que liga a vida, a esse jogo,
joga comigo, um jogo novo,
com duas vidas, um contra o outro.
Já não basta,
esta luta contra o tempo,
este tempo que perdemos,
a tentar vencer alguém.
Ao fim ao cabo,
o que é dado como um ganho,
vai-se a ver desperdiçamos,
sem nada dar a ninguém.
Anda, faz uma pausa,
encosta o carro,
sai da corrida,
larga essa guerra,
que a tua meta,
está deste lado,
da tua vida.
Muda de nível,
sai do estado invisível,
põe o modo compatível,
com a minha condição,
que a tua vida,
é real e repetida,
dá-te mais que o impossível,
se me deres a tua mão.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Anda, mostra o que vales,
tu nesse jogo,
vales tão pouco,
troca de vício,
por outro novo,
que o desafio,
é corpo a corpo.
Escolhe a arma,
a estratégia que não falhe,
o lado forte da batalha,
põe no máximo o poder.
Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,
que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Sai de casa e vem comigo para a rua,
vem, q'essa vida que tens,
por mais vidas que tu ganhes,
é a tua que,
mais perde se não vens.
Eu´s porões (Jorge Papapá)
Carrego muitos segredos
desde a ponta dos dedos
à mais profunda emoção
... Nem o meu insuspeito coração
conhece bem os meus temores
nem o motivo das minhas dores
são verdadeiras paixões.
Acontece que os vulcões
que trago no corpo aflito
são os olhos, são os gritos
de um prisioneiro milenar.
Desde muito pequenino
até quando fiquei moço
agora já velho ainda ouço
esse imenso borbulhar.
São pegadas do destino
que passeiam no meu peito
e os meus olhos não tem jeito
de como fotografar.
Fato é que eu só sei andar
da boca do poço pra fora
mas aos meus porões por hora
eu não sei como chegar.
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