13 abril 2012

Música & Poesia para alimentar o dia

A moeda de um lado só (Paulinho Moska)


Vem, vamos a lugar nenhum

Deixemos nossas roupas no chão

Esqueçamos nossos nomes e nossa prisão


Sim, aceitei entrar no teu mar

Sem saber onde as ondas vão dar

Navegar só se for por paixão


Ainda não encontrei a moeda de um lado só

Que me pedistes como prova de amor

Duvidando de minhas canções


Sim, prometo sempre o impossível

Pois não quero te dar algo que já conheças

E antes que me esqueças

Escrevo pra dizer que esperes por mim

Por mim, por mim, por mimmmmm, por mim


Ainda não encontrei a moeda de um lado só

Que me pedistes como prova de amor

Duvidando de minhas canções


Sim, prometo sempre o impossível

Pois não quero te dar algo que já conheças

E antes que me esqueças

Escrevo pra dizer que esperes por mim

Por mim, por mim, por mimmmmm, por mim



Um contra o outro (Deolinda)


Anda, desliga o cabo,

que liga a vida, a esse jogo,

joga comigo, um jogo novo,

com duas vidas, um contra o outro.


Já não basta,

esta luta contra o tempo,

este tempo que perdemos,

a tentar vencer alguém.


Ao fim ao cabo,

o que é dado como um ganho,

vai-se a ver desperdiçamos,

sem nada dar a ninguém.


Anda, faz uma pausa,

encosta o carro,

sai da corrida,

larga essa guerra,

que a tua meta,

está deste lado,

da tua vida.


Muda de nível,

sai do estado invisível,

põe o modo compatível,

com a minha condição,

que a tua vida,

é real e repetida,

dá-te mais que o impossível,

se me deres a tua mão.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.


Anda, mostra o que vales,

tu nesse jogo,

vales tão pouco,

troca de vício,

por outro novo,

que o desafio,

é corpo a corpo.


Escolhe a arma,

a estratégia que não falhe,

o lado forte da batalha,

põe no máximo o poder.


Dou-te a vantagem, tu com tudo, eu sem nada,

que mesmo assim, desarmada, vou-te ensinar a perder.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.


Sai de casa e vem comigo para a rua,

vem, q'essa vida que tens,

por mais vidas que tu ganhes,

é a tua que,

mais perde se não vens.




Eu´s porões (Jorge Papapá)


Carrego muitos segredos

desde a ponta dos dedos

à mais profunda emoção

... Nem o meu insuspeito coração

conhece bem os meus temores

nem o motivo das minhas dores

são verdadeiras paixões.

Acontece que os vulcões

que trago no corpo aflito

são os olhos, são os gritos

de um prisioneiro milenar.

Desde muito pequenino

até quando fiquei moço

agora já velho ainda ouço

esse imenso borbulhar.

São pegadas do destino

que passeiam no meu peito

e os meus olhos não tem jeito

de como fotografar.

Fato é que eu só sei andar

da boca do poço pra fora

mas aos meus porões por hora

eu não sei como chegar.

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