“Uma parte de mim é multidão/Outra parte estranheza e solidão” (Traduzir-se. Fagner e Ferreira Gullar)
“Queixo-me às rosas/Mas que bobagem/As rosas não falam/Simplesmente as rosas exalam/O perfume que roubam de ti, ai” (As Rosas Não Falam, Cartola)
“Tire o seu sorriso do caminho/Que eu quero passar com a minha dor/Hoje pra você eu sou espinho/
Espinho não machuca a flor” (A Flor e o Espinho, de Nelson Cavaquinho, Alcides Caminha e Guilherme de Brito )
“O mundo passa por mim todos os dias/Enquanto eu passo pelo mundo uma vez/A natureza é perfeita/Não há quem possa duvidar/A noite é o dia que dorme/O dia é a noite ao despertar” (O Mundo é Assim, de Alvaiade, Velha Guarda da Portela)
“Quem não é Recôncavo e nem pode ser reconvexo” (Reconvexo, Caetano veloso)
“Eu tenho tanto/Prá lhe falar/Mas com palavras/Não sei dizer/Como é grande/O meu amor/Por você...” (Como é Grande o meu Amor por Você, Roberto e Erasmo Carlos)
“Vem me fazer feliz/Porque eu te amo/Você deságua em mim/E eu oceano/E esqueço que amar/É quase uma dor...”(Oceano, Djavan).
“Meu coração, não sei por que/Bate feliz quando te vê/E os meus olhos ficam sorrindo/E pelas ruas vão te seguindo/Mas mesmo assim/Foges de mim” (Carinhoso, de Pixinguinha)
“Tristeza, por favor vá embora/Minha alma que chora está vendo o meu fim/Fez do meu coração a sua moradia/Já é demais o meu penar/Quero voltar àquela vida de alegria/Quero de novo cantar” (Tristeza, Haroldo Lobo e Niltinho)
“Procurei/Em todas as mulheres/A felicidade/Mas eu não encontrei/E fiquei na saudade/Foi começando bem/Mas tudo teve um fim..” (Mulheres, Martinho da Vila).
“Nessa cidade todo mundo é d'Oxum/Homem, menino, menina, mulher/Toda gente irradia magia/Presente na água doce/Presente na água salgada/E toda cidade brilha” (É d´Oxum, Gerônimo e Vevé Calazans)
“Quando olhei a terra ardendo/Qua fogueira de São João/Eu preguntei a Deus do céu, uai/Por que tamanha judiação” (Asa Branca, Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira)
“Brasil, meu Brasil brasileiro/Meu mulato inzoneiro/Vou cantar-te nos meus versos/O Brasil, samba que dá/Bamboleio que faz gingar/O Brasil do meu amor/Terra de Nosso Senhor/Brasil! Brasil!/Pra mim... Pra mim..” (Aquarela do Brasil, de Ary Barroso).
“É a sua vida que eu quero bordar na minha/Como se eu fosse o pano e você fosse a linha/E a agulha do real nas mãos da fantasia/Fosse bordando ponto a ponto nosso dia-a-dia” (A Linha e o Linho, Gilberto Gil)
“O povo foge da ignorância/Apesar de viver tão perto dela/E sonham com melhores tempos idos/Contemplam essa vida numa cela/Esperam nova possibilidade/De ver esse mundo se acabar/A arca de Noé, o dirigível/Não voam nem se pode flutuar” (Admirável Gado Novo, Zé Ramalho)
“Ando por aí querendo te encontrar/Em cada esquina paro em cada olhar/Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar/Que o nosso amor pra sempre viva/Minha dádiva/Quero poder jurar que essa paixão jamais será//Palavras apenas/Palavras pequenas/Palavras” (Palavras ao Vento, Marisa Monte e Moraes Moreira)
“Por ser exato o amor não cabe em si/Por ser encantado o amor revela-se/Por ser amor/Invade/E fim” (Pétala, Djavan)
“Mas é preciso ter manha/É preciso ter graça/É preciso ter sonho sempre/Quem traz na pele essa marca/Possui a estranha mania/De ter fé na vida....” (Maria Maria, Milton Nascimento e Fernando Brant)
“Ah, se já perdemos a noção da hora/Se juntos já jogamos tudo fora/Me conta agora como hei de partir” (Eu te amo, Chico Buarque e Tom Jobim)
“Conhecer as manhas e as manhãs,/O sabor das massas e das maçãs,/É preciso amor pra poder pulsar,/É preciso paz pra poder sorrir,/É preciso a chuva para florir” (Tocando em Frente, Almir Sater e Renato Teixeira).
“Estamos meu bem por um triz pro dia nascer feliz/O mundo acordar e a gente dormir, dormir/Pro dia nascer feliz/Essa é a vida que eu quis/O mundo inteiro acordar e a gente dormir” (Pro Dia Nascer Feliz, Cazuza e Frejat)
“Tua tristeza é tão exata/E hoje em dia é tão bonito/Já estamos acostumados/A não termos mais nem isso./Os sonhos vêm/E os sonhos vão/O resto é imperfeito” (Há Tempos, Renato Russo).
“Como beber/Dessa bebida amarga/Tragar a dor/Engolir a labuta/Mesmo calada a boca/Resta o peito/Silêncio na cidade/Não se escuta/De que me vale/Ser filho da santa/Melhor seria/Ser filho da outra/Outra realidade/Menos morta/Tanta mentira/Tanta força bruta...” (Cálice, de Chico Buarque e Gilberto Gil)
“O que será que me dá/Que me bole por dentro, será que me dá/Que brota à flor da pele, será que me dá/E que me sobe às faces e me faz corar/E que me salta aos olhos a me atraiçoar/E que me aperta o peito e me faz confessar/O que não tem mais jeito de dissimular/E que nem é direito ninguém recusar/E que me faz mendigo, me faz suplicar/O que não tem medida, nem nunca terá/O que não tem remédio, nem nunca terá/O que não tem receita” (O que Será. À Flor da Pele. Chico Buarque)
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