“Por ser exato o amor não cabe em si/Por
ser encantado o amor revela-se/Por ser amor/Invade/E fim” (Pétala, Djavan)
“Mas é preciso ter manha/É preciso ter
graça/É preciso ter sonho sempre/Quem traz na pele essa marca/Possui a estranha
mania/De ter fé na vida....” (Maria Maria, Milton Nascimento e Fernando Brant)
“Ah, se já perdemos a noção da hora/Se
juntos já jogamos tudo fora/Me conta agora como hei de partir” (Eu te amo,
Chico Buarque e Tom Jobim)
“Conhecer as manhas e as manhãs,/O sabor
das massas e das maçãs,/É preciso amor pra poder pulsar,/É preciso paz pra
poder sorrir,/É preciso a chuva para florir” (Tocando em Frente, Almir Sater e
Renato Teixeira).
“Estamos meu bem por um triz pro dia
nascer feliz/O mundo acordar e a gente dormir, dormir/Pro dia nascer feliz/Essa
é a vida que eu quis/O mundo inteiro acordar e a gente dormir” (Pro Dia Nascer
Feliz, Cazuza e Frejat)
“Tua tristeza é tão exata/E hoje em dia
é tão bonito/Já estamos acostumados/A não termos mais nem isso./Os sonhos vêm/E
os sonhos vão/O resto é imperfeito” (Há Tempos, Renato Russo).
“Como beber/Dessa bebida amarga/Tragar a
dor/Engolir a labuta/Mesmo calada a boca/Resta o peito/Silêncio na cidade/Não se
escuta/De que me vale/Ser filho da santa/Melhor seria/Ser filho da outra/Outra
realidade/Menos morta/Tanta mentira/Tanta força bruta...” (Cálice, de Chico
Buarque e Gilberto Gil)
“O que será que me dá/Que me bole por
dentro, será que me dá/Que brota à flor da pele, será que me dá/E que me sobe
às faces e me faz corar/E que me salta aos olhos a me atraiçoar/E que me aperta
o peito e me faz confessar/O que não tem mais jeito de dissimular/E que nem é
direito ninguém recusar/E que me faz mendigo, me faz suplicar/O que não tem
medida, nem nunca terá/O que não tem remédio, nem nunca terá/O que não tem
receita” (O que Será. À Flor da Pele. Chico Buarque)
“Para um coração mesquinho/Contra a
solidão agreste/Luiz Gonzaga é tiro certo/Pixinguinha é inconteste/Tome Noel,
Cartola, Orestes/Caetano e João Gilberto” (Paratodos, Chico Buarque)
“Drão!/O amor da gente/É como um
grão/Uma semente de ilusão/Tem que morrer pra germinar/Plantar nalgum
lugar/Ressuscitar no chão” (Drão, Gilberto Gil)
“Mandacaru/Quando fulora na seca/É o
siná que a chuva chega/No sertão/Toda menina que enjôa/Da boneca/É siná que o
amor/Já chegou no coração...” (Xote das Meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas)
“Tire suas mãos de mim,/eu não pertenço
a você,/não é me dominando assim,/que você vai me entender,/eu posso estar
sozinho,/mas eu sei muito bem aonde estou,/você pode até duvidar/acho que isso
não é amor” (Será, de Villa Lobos e Renato Russo)
“Eu, tu e todos no mundo/No fundo,
tememos por nosso futuro/ET e todos os santos, valei-nos/Livrai-nos desse tempo
escuro” (Extra, Gilberto Gil)
“Avião sem asa, fogueira sem brasa/Sou eu
assim sem você/Futebol sem bola,/Piu-Piu sem Frajola/Sou eu assim sem você”
(Fico Assim Sem Você, Abdullah e Cacá Moraes)
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