1898 – O carioca Raul Paranhos Perdeneiras, o presidente caricaturista. Conhecido
por sua extensa atividade jornalista, presidiu a ABI e seu primeiro desenho foi
em O Mercúrio, que por ser totalmente colorido era uma revolução para a época.
Publicou trabalhos nos periódicos O Tagarela, D.Quixote, FonFon e O Malho.
Entre suas criações de maior sucesso estavam as Cenas da Vida Carioca – sátiras aos usos e costumes da classe media
de então.
1898 – K.Lixto começou a carreira no Mercúrio. Em seguida começou a
publicar em O Malho, FonFon, O Tagarela, Careta, O Cruzeiro entre outros.
1902 – O carioca J.Carlos foi o caricaturista mais importante de seu tempo. Começou
no periódico O Tagarela. A partir daí não parou mais. Participou de todas as
publicações importantes da época: O Cruzeiro, FonFon, Paratodos, O Malho,
Careta etc. Criou Lamparina, Jujuba,
Carrapicho e Goiabada para a
revista O Tico Tico. Criou os tipos da melindrosa e do almofadinha, que se
tornara recorrentes em seus desenhos. Predominava o humor delicado, quase
ingênuo, aliado ao desenho limpíssimo, que num único movimento definia a
figura.J.Carlos consagrou-se como um dos mais elegantes e inteligentes artistas
gráficos do século XX. Com sua garra e seu talento incomum, tinha reunido em
sua pena o caricaturista, o chargista, o ilustrador, o publicitário e, englobando
tudo isto, o humorista e o cronista.
1907 – O gaúcho Storni colaborou com O Malho e Careta. Suas charges políticas
tinham grande repercussão e o artista tratava dos assuntos internacionais com
maior profundidade.
1909 – Nair de Teffé foi a primeira dama da caricatura brasileira. Iniciou
a carreira de caricaturista na revista FonFon, em seguida Careta e O Malho.
Casada com o Marechal Hermes da Fonseca, que governou o país dentre 1910 e 1914
era a primeira dama da República. Foi a caricaturista por excelência da
sociedade do Rio de Janeiro do começo do século.
1911 – O ilustrador carioca Seth fundou uma influente revista
ilustrada, o Álbum de Caricatura,
cujo nome passou depois para O Gato.
A partir da década de 1920, o artista dedicou-se a ilustração, produzindo
desenho à pena de grande virtuosismo técnico. De 1930 a 35 publicou Flagrantes Cariocas, nos quais
satirizava os costumes populares do Rio.
1914 – Com 17 anos, Belmonte publicou seu primeiro desenho na revista Rio Branco.
Depois passou a colaborar para diversos públicos. E durante 20 anos (1930/1940)
cria Juca Pato, um dos personagens
mais populares no dia a dia dos paulistanos: mordaz, gentil e defensor dos
fracos. Careca, segundo o autor, de “tanto levar na cabeça”, e adotava o lema
conformista “podia ser pior”, que virou bordão em São Paulo e atravessou
fronteiras. Hoje Juca Pato é nome de prêmio literário, conferido anualmente
pela União Brasileira de Escritores.
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