12 junho 2014

Cronologia das Histórias em Quadrinhos (94)



1989 (BRASIL)Mais de 400 charges, dispostas cronologicamenteda doença de Tancredo Nevesa meados do governo Sarneycompõem o livro BRASILEIRAS E BRASILEIROS que o chargista Ique (Victor Henrique Woitschach) lança. Para compor seu primeiro livro, o mato-grossense Ique teve de fazer uma seleção entre 1.500 charges publicadas em seus cinco anos de jornal.


1989 (BRASIL)Em julho, em Curitiba, é realizado o Festival do Gibi, promovido pela Secretaria Municipal da Cultura e pela Fundação Cultural da cidade. O evento marcou a inauguração do novo espaço da Gibiteca de Curitiba, que tem mais de 15 mil volumes. Entre palestras, debates, compra e venda de HÁ, aconteceu a entrega do Prêmio Gibiteca, que homenageou Ziraldo, Primaggio Mantovi, Flávio Colin, Eugenio Colonesse, Ruy Perotti, o fanzine Quadrix, a revista Animal e a editora chefe da Abril. Mônica Hagstrom.
 
1989 (BRASIL)Na região do ABC, na grande São Paulo, músicos e grafiteiros se inspiram no homem morcego para suas letras e mensagens e o elegem o símbolo ambíguo de uma nova geração.

NOVAS REALIDADES DOS QUADRINHOS (1990 a 2009) -------------------------------------------


1990 (EUA)Efeitosstate-of-the-artobtidos com programas gráficos de um computador Macintosh, digitado pelo artista europeu Pepe Moreno na graphic novel DIGITAL JUSTICE: Batman é revivido centenas de anos no futuro por um descendente do Comissário Gordon, a partir de dados armazenados no computador de Bruce Wayne. O Coringa dessa era não é humano, mas uma essência eletrônica do mal que permeia toda a cultura computadorizada.

HQ de Batman pioneira ao ser gerada totalmente por computador. Policial descendente do comissário James Gordon assume o mandato do morcego para enfrentar um vírus de computador chamado Coringa. Aventura desenhada em um computador Macintosh por Pepe Moreno e Doug Murray. Trata de um futuro muito além do descrito em O Cavaleiro das Trevas. Nele, Batman está morto há anos e o vírus que ataca os computadores de Gothan City ameaça a humanidade. Para detê-lo, Bruce Wayne já tinha deixado uma herança programada: um Homem Morcego cibernético.

1990 (BRASIL)A Martins Fontes lança o livro QUADRINHOS E ARTE SEQUENCIAL (Comics and Sequencial Art), do criador de Spirit, Will Eisner. Escrito para os iniciados no meio. São 164 páginas, distribuídas por oito capítulos, explicando a leitura dos quadrinhos, o casamento do texto e imagem, utilização de espaços em brancos, símbolos convencionais, ritmos de narrativa e concepção de roteiro.  

Os textos teóricos são acompanhados de reproduções de histórias inteiras, analisadas página a página. Eisner prova que nada deve ser gratuito, do tipo de letra à opção por este ou aquele estilo.

1990 (EUA)A personagem de HQ, Archie, criação de Bob Montana, retorna à tv americana no dia 06 de maio num longa metragem, com pretensão de piloto da série: ARCHIETO RIVERDADE AND BACK AGAIN mostra Archie e sua turma em seus trinta e poucos anos. Desta vez, Archie é interpretado por Christopher Rich.

1990 (ITÁLIA)O alemão Matthias Schultheiss recebe o prêmio Yellow Kid de melhor desenhistaestrangeiro no Salão de HQ de Lucca.


1990 (BRASIL)Cynthia Maria de Carvalho e Ofeliano de Almeida lançam pela Meribérica brasileira: AS AVENTURAS DO LEÃO NEGRO, compilação de tiras juvenis criadas para o jornal O Globo (Rio) desde 1988. O álbum apresenta cores fortes para o roteiro simples sobre a vida de um guerreiro antropozoomófico e suas crises de consciência diante do filho bastardo.

1990 (EUA)Para comemorar os 50 anos do Capitão América é lançado o filme sobre o herói com direção de Albert Pyun. Matt Salinger (filho de J.D.Salinger, autor do clássico pré-beat O Apanhador do Campo de Centeio) veste o famoso traje azul, vermelho e branco. É o terceiro numa linhagem que incluiu Dick Purcell, nos seriados de aventuras dos anos 40, e Red Brown, o Capitão América de dois desapontadores pilotos de TV na década de 70.

1990 (BRASIL)O encenador paranaense Edson Bueno e a Fundação Teatro Guaíra conseguiram deWill Eisner os direitos para colocar sua lendária personagem no palco. Pela primeira vez o detetive Denny Colt, isto é, Spirit é transposto para o teatro. Edson Bueno que dirigiu a Gibiteca do Paraná durante dois anos, reuniu em 18 cenas um pouco do mundo sombrio de Eisner. O ritmo de New York por Will Eisner (título do espetáculo) é cinematográfico. As interpretações dos atores conferem humanidade às criaturas saídas dos quadrinhos. Foram 15 intérpretes que se revezaram em 92 personagens.


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