30 janeiro 2013

O que há para ler nas HQs

Biografia em quadrinhos de Luiz Gonzaga


O ano de 2012 marcou o centenário de Luiz Gonzaga. Se ele ainda estivesse vivo no dia 13 de dezembro completaria 100 anos de idade. Comemorando a data, o estúdio Retina78 publicou a excelente HQ: Luiz Gonzaga: Asa Branca – O Menino Cantador, com arte de Wesley Rodrigues e roteiro de Maurício Barros de Castro. A obra conta a história de Gonzaga desde sua infância em Exu, interior pernambucano, a descoberta do xote, do baião, do forró, a saga dos retirantes nordestinos até seu sucesso como cantor popular.

Maurício é jornalista e historiador, vencedor do Prêmio Abril de Jornalismo 2011, na categoria Cultura, pela reportagem “O Verde que Virou História”, sobre o sociólogo Gilberto Freyre, publicada na Revista National Geographic-Brasil. Já Wesley é quadrinista e ilustrador, diretor de animação do premiado O Ogro (2011) e de Pinga com Sakê (2009).

Suburbia invade os quadrinhos


A série Suburbia sai das telas e agora invade os quadrinhos. A adaptação é do quadrinista Pedro Franz. A periferia do Rio de Janeiro é vista pelo olhar de Conceição, que divide com o leitor suas lágrimas e seu encanto pela cidade e sua gente. Suburbia se passa no início dos anos 1990 e conta a história da menina pobre que fugiu da extrema miséria em uma carvoeira em Minas Gerais e se tornou rainha do funk em um subúrbio do Rio de Janeiro. Nos quadrinhos, a história é contada por ela, Conceição, que narra seu cotidiano à sua “santinha”, uma imagem de Nossa Senhora Aparecida que recebeu de sua mãe, antes de partir.

Como escreveu o antropólogo e escritor Luiz Eduardo Soares, “em Suburbia, a poesia dos criadores captura a vitalidade da zona norte e flagra a urgência de uma sociedade que ferve no fogo do medo e do desejo, no alvoroço das possibilidades, na fricção das contradições, longe do olhar bovino da Casa Grande, que acha feio o que não é clichê, que decalca o futuro nos moldes do passado idealizado, que discrimina e não se crê racista, que ainda sonha o velho sonho americano da prosperidade ilimitada, cujo prazo de validade esgotou-se até mesmo na matriz” (http://www.luizeduardosoares.com/?p=1040)



Povos indígenas em quadrinhos

Sérgio Macedo levou para o papel a experiência que acumulou, ao conviver, diariamente, com os índios."Minha afinidade com o mundo indígena vem da primeira infância, assim como minha afinidade com histórias em quadrinhos. HQ sempre foi minha linguagem, é um meio agradável e eficaz para se comunicar. Isso me permitiu compreender o mundo indígena, suas aspirações e seus problemas. A sociedade nacional ignora a realidade desses povos, que são os verdadeiros brasileiros, vivendo nessa terra muitos milênios antes que nela chegassem os português”, informou.

Desta forma, a preservação da natureza no país e no mundo é a preocupação do desenhista mineiro Sérgio Macedo, que lança o livro Povos indígenas em quadrinhos, com selo da Zarabatana Books.
Prefaciado pelo sertanista Sydney Possuelo, considerado a maior autoridade com relação aos povos indígenas isolados do Brasil, o livro traz a história de Yanomamis, Xavantes, Kayapós, Suruís e Panarás em 88 páginas coloridas.

É bom lembrar que a mídia apresenta um silencio constrangedor em relação aos índigenas. O índio brasileiro é visto como um entrave ao progresso, ou ainda algo engraçado, pitoresco, entre outras sutilezas. Nesse álbum de Sergio Macedo conhecemos um pouco do universo rico e verdadeiro dos povos indígenas brasileiros, fazendo um contraponto com as histórias de destruição e horror que acompanham os Kayapó, Yanomami, Xavante, Suruí, Panará... Vale a pena conferir!  Essas publicações podem ser encontradas no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)


Atrações variadas movimentam Dia do Quadrinho na UFBA




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Quem desejar adquirir o livro Bahia um Estado D´Alma, sobre a cultura do nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas), Galeria do Livro (Espaço Cultural Itau Cinema Glauber Rocha na Praça Castro Alves), na Pérola Negra (Barris em frente a Biblioteca Pública) e na Midialouca (Rua das Laranjeiras,28, Pelourinho. Tel: 3321-1596). E quem desejar ler o livro Feras do Humor Baiano, a obra encontra-se à venda no RV Cultura e Arte (Rua Barro Vermelho 32, Rio Vermelho. Tel: 3347-4929)

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