Há 50 anos, no dia 14 de março de 1972
morria um dos maiores opositores da ditadura instalada em 1º de abril de 1964,
Cosme de Farias. Ele ficou conhecido como “Advogado dos Pobres” e “considerado
o último grande rábula do país”. Popularizado pela combatividade, liderou a
luta pela extinção do analfabetismo, desde 1914. Sua Carta de ABC era o símbolo
da famosa Liga Baiana contra o Analfabetismo. Advogado provisionado, ou rábula,
fez história nos tribunais baianos, ao ganhar a maioria das causas em defesa
dos pobres da Bahia. Diz-se que foi o recordista mundial em impetração de
habeas corpus.
Batizado de “pai dos pobres” pelo povo
baiano, Cosme de Farias (1875-1972) atuou como jornalista em vários periódicos;
foi funcionário público; destacou-se como rábula (advogado sem diploma de
Bacharel), poeta, militante de causas como o combate ao analfabetismo e à
carestia; cumpriu quatro mandatos como vereador e cinco como deputado estadual.
Testemunha e muitas vezes protagonista dos principais fatos das primeiras
décadas da República, buscou a mudança do destino de centenas de pessoas
através de ações na Liga Baiana contra o Analfabetismo e em outros movimentos
sociais, organizações da sociedade civil e manifestações públicas. Responsável
pela publicação de milhares de Cartas do ABC e pela manutenção de centenas de
escolas públicas de ensino fundamental para adultos e crianças, muitos anos
antes da criação de programas governamentais, a exemplo do Movimento Brasileiro
pela Alfabetização (Mobral).
Pregava e atuava pela escolarização, por
melhores salários e condições de trabalho, e contra os preços de gêneros de
primeira necessidade. Por sua benemerência, ganhou de presente a patente de
Major R-2 da Guarda Nacional, mesmo sem nunca ter empunhado armas. A figura
peculiar de Cosme de Farias inspirou o escritor Jorge Amado a criar o major
Damião de Souza, em seu livro Tenda dos Milagres. Cosme de Farias sustentou,
fundou, manteve escolas primárias, cuidou dos loucos, escreveu nos jornais pedindo
auxílio para as campanhas sociais e de caridade. Hoje, Cosme de Farias é nome
de plenário na Câmara Municipal e de bairro em Salvador.
Major
sem nunca ter servido as Forças Armadas e advogado sem diploma de Bacharel
(rábula), mesmo sem ter concluído o curso primário, Cosme de Farias foi
deputado e vereador por vários mandatos. Sua luta foi pioneira conta o
analfabetismo na Bahia e preocupação com as causas sociais.
Conhecido
como o último rábula (profissional do Direito que não tem formação universitária)
da Bahia, defendia sempre os menos favorecidos, como bicheiros e prostitutas. A
figura peculiar de Cosme de Farias inspirou o escritor Jorge Amado a criar o
major Damião de Souza, em seu livro Tenda dos Milagres.
Ele
foi o responsável pela inauguração da primeira escola pública para educação de
adultos. Cosme de Farias sustentou, fundou, manteve escolas primárias, cuidou
dos loucos, escreveu nos jornais pedindo auxílio para as campanhas sociais e de
caridade. Hoje, Cosme de Farias é nome de plenário na Câmara Municipal e de
bairro em Salvador.
Um comentário:
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