A criação de Max Fleischer, Betty Boop
(1931) começou com desenho animado e, com a repercussão, virou quadrinhos. Uma
das pioneiras da introdução do sexo na área. A sensual dançarina de cabaré
surgiu como uma cadela. Mais tarde ela reapareceu com formas humanas. Com jeito
provocante, sempre com as pernas de fora, deixando aparecer uma cinta-liga
charmosa, Betty tinha uma imagem que se espelhava nas divas daquela década. A
fama chegou de vez quando ela apareceu em "Boop-Oop-a Doop-Girl", de
Helen Kane. A partir daí a garota entrou para a história, participando de mais
de cem animações. O rosto angelical era moldado da estrela Helen Kane (que
processou o autor) e o corpo de Mae West. A censura, entretanto, podaria o ar
sensual de Betty. Em 1934, o novo Código de Produção impediu que ela
continuasse exibindo seus decotes e roupas insinuantes, "em nome da
moral". Eram tempos de Disney, com seus personagens felizes, fofos e
divertidos. Os produtores mudaram a aparência de Betty, vestindo-a até o
pescoço. Mas não deixaram de fora o contorno de seus seios sob as malhas
colantes. A personagem também ganhou um namorado, Fearless Fred, que a
acompanhava em situações mais comportadas.
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