Contribuir para
que o ambiente das
grandes cidades seja
cada vez mais arborizado
com espécies nativas do
nosso bioma, levando mais
qualidade de vida
à população. Este é
um dos principais
objetivos do livro
“Árvores para
Cidades”, de
autoria da engenheira
agrônoma e analista
do MP/BA Eloina Neri
Matos e do doutor
em Biologia Luciano Paganucci.
O livro contém 354
páginas e é
ricamente ilustrado
com espécies arbóreas indicando
soluções e manejos
para a implantação
correta de áreas
urbanas verdes nos
municípios baianos. Numa
linguagem didática e
acessível ao público,
o livro traz informações
gerais sobre áreas verdes
e orientações para
arborização urbana, e
apresenta 120 espécies
nativas da Bahia,
próprias para áreas
verdes urbanas.
Instrumento
do Programa “Cidade Verde”,
executado pelo Centro
de Apoio Operacional
às Promotorias de
Justiça de Meio
Ambiente (Ceama) do
Ministério Público da
Bahia (MP/BA), o livro
conta com o apoio
do Numa, Fundação José
Silveira e Petrobras,
e ensina como planejar,
implementar e manter
a arborização no
meio urbano, além de
contar com um guia
que apresenta em 570
imagens as espécies
nativas, mostrando
suas características e
sugerindo locais em
que possam ser plantadas.
Segundo dados do
Programa, a utilização
de espécies do tipo
exótica é crescente
no país, desfavorecendo
a presença das plantas
nativas, que seriam
melhor adaptadas ao clima
e ao solo do
nosso território.
ESTÍMULO -
O livro é destinado
aos municípios baianos e
seus gestores públicos,
lembrando que o
Cidade Verde foi criado
a partir de uma
situação apresentada
em 2006 na cidade
de Boa Vista do
Tupim. Naquela época, a
população percebeu que
as espécies locais estavam
sendo tomadas pelo plantio
indiscriminado da árvore
do tipo Fícus, levando
a denúncia até a
promotoria local. A
partir daí, o problema
foi identificado em
outras cidades, mostrando
a necessidade de
se estimular a presença
das árvores com o
uso das espécies nativas,
que se mostram mais
adequadas ao ambiente
local.
Segundo dados
do Ceama, mais de
70% da população
baiana vive em cidades,
locais onde o ambiente
natural foi completamente
modificado para dar
lugar às edificações
e vias públicas,
gerando um desequilíbrio
no meio ambiente com
prejuízo à saúde
das pessoas. Por isso,
a importância do
programa e do
livro, publicação que apresenta
informações sobre os
benefícios sociais, ambientais
e estéticos das áreas
verdes urbanas, além de
orientações para auxiliar
os profissionais nos
processos de planejamento,
implantação e manutenção
da arborização no
ambiente urbano.
ESPÉCIES -
Na obra, também consta
um guia de espécies
com 120 árvores representativas
da caatinga, cerrado e
Mata Atlântica (incluindo
campo rupestre e restinga)
As árvores, conforme lembra
a coordenadora do
Ceama, promotora de Justiça
Ana Luzia Santana, sabidamente,
oferecem ao ser
humano alimentos e remédios;
propiciam a diminuição
do calor, protegendo-nos
da poeira e ventos
fortes; contribuem
para o controle dos
deslizamentos, a redução
da poluição atmosférica
e de temperatura,
características que potencializam
a melhoria da qualidade
de vida. Nesse sentido,
é que o programa
buscará incentivar
a sociedade e influenciar
os gestores municipais
a implantarem áreas
verdes urbanas, utilizando
espécies nativas da
flora da Bahia, assinalou
Ana Luzia.
Para estimular
a arborização no
interior, o lançamento
de Árvores para Cidades
juntamente com umaexposição de 70
fotografias que constam
no livro,
aborda também a
problemática das espécies
exóticas invasoras
e a importância
do plantio de espécies
nativas, com descrição
dos biomas da Bahia
e seus principais
tipos vegetacionais. As
fotografias foram expostas
nos municípios de Barreiras,
Bom Jesus da Lapa,
Euclides da Cunha,
Feira de Santana, Irecê,
Ilhéus, Guanambi,
Paulo Afonso, Santo Antônio
de Jesus, Seabra, Senhor
do Bonfim, Teixeira de
Freitas e Vitória
da Conquista, e exemplares
da publicação serão distribuídos
em todas as bibliotecas e escolas
públicas do estado.
Os
efeitos e benefícios
das áreas
verdes
* Absorvem parte
dos raios solares, lançam
água no ambiente,
e, assim, reduzem o
efeito das ilhas de
calor.
*Propiciam conforto
térmico e alteração
do microclima (sensação
de bem-estar promovido
pelo sombreamento), refrescando
o ambiente.
*Diminuem a
poluição sonora, funcionando
como uma barreira que
minimiza a propagação
dos ruídos.
*Protegem contra
a poeira e ventos
forte.
*Funcionam como
barreira e absorvem
parte da poluição atmosférica,
diminuindo seus efeitos
negativos.
*Reduzem o
impacto da chuva,
absorvem água e
evitam o escorrimento
superficial, contribuindo
para a diminuição
das enxurradas e enchentes.
*Aproximam a
pessoa da natureza,
permitem a contemplação
e acalmam a fadiga
mental.
*Favorecem o
convívio social e
comunitário.
*Permitem o
lazer e a prática
de exercícios físicos como
caminhadas, corridas e
outros, a depender
da oferta de equipamentos
apropriados. O lazer
e os esportes auxiliam
na melhoria da saúde
da população.
*Possuem efeito
paisagístico, embelezam
a cidade, contribuem
para a harmonia da
paisagem, diminuindo
o impacto das construções.
*Atraem pássaros,
que também contribuem
para o bem-estar
humano.
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nosso estado, a obra encontra-se à venda nas livrarias LDM (Brotas),
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Pelourinho. Tel: 3321-1596) e Canabrava (Rua João de Deus, 22, Pelourinho). E quem desejar ler o livro Feras do Humor
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