09 janeiro 2019

Pérolas da MPB (2)


“Por ser exato o amor não cabe em si/Por ser encantado o amor revela-se/Por ser amor/Invade/E fim” (Pétala, Djavan)



“Mas é preciso ter manha/É preciso ter graça/É preciso ter sonho sempre/Quem traz na pele essa marca/Possui a estranha mania/De ter fé na vida....” (Maria Maria, Milton Nascimento e Fernando Brant)



“Ah, se já perdemos a noção da hora/Se juntos já jogamos tudo fora/Me conta agora como hei de partir” (Eu te amo, Chico Buarque e Tom Jobim)




“Conhecer as manhas e as manhãs,/O sabor das massas e das maçãs,/É preciso amor pra poder pulsar,/É preciso paz pra poder sorrir,/É preciso a chuva para florir” (Tocando em Frente, Almir Sater e Renato Teixeira).



“Estamos meu bem por um triz pro dia nascer feliz/O mundo acordar e a gente dormir, dormir/Pro dia nascer feliz/Essa é a vida que eu quis/O mundo inteiro acordar e a gente dormir” (Pro Dia Nascer Feliz, Cazuza e Frejat)



“Tua tristeza é tão exata/E hoje em dia é tão bonito/Já estamos acostumados/A não termos mais nem isso./Os sonhos vêm/E os sonhos vão/O resto é imperfeito” (Há Tempos, Renato Russo).




“Como beber/Dessa bebida amarga/Tragar a dor/Engolir a labuta/Mesmo calada a boca/Resta o peito/Silêncio na cidade/Não se escuta/De que me vale/Ser filho da santa/Melhor seria/Ser filho da outra/Outra realidade/Menos morta/Tanta mentira/Tanta força bruta...” (Cálice, de Chico Buarque e Gilberto Gil)



“O que será que me dá/Que me bole por dentro, será que me dá/Que brota à flor da pele, será que me dá/E que me sobe às faces e me faz corar/E que me salta aos olhos a me atraiçoar/E que me aperta o peito e me faz confessar/O que não tem mais jeito de dissimular/E que nem é direito ninguém recusar/E que me faz mendigo, me faz suplicar/O que não tem medida, nem nunca terá/O que não tem remédio, nem nunca terá/O que não tem receita” (O que Será. À Flor da Pele. Chico Buarque)



“Para um coração mesquinho/Contra a solidão agreste/Luiz Gonzaga é tiro certo/Pixinguinha é inconteste/Tome Noel, Cartola, Orestes/Caetano e João Gilberto” (Paratodos, Chico Buarque)



“Drão!/O amor da gente/É como um grão/Uma semente de ilusão/Tem que morrer pra germinar/Plantar nalgum lugar/Ressuscitar no chão” (Drão, Gilberto Gil)



“Mandacaru/Quando fulora na seca/É o siná que a chuva chega/No sertão/Toda menina que enjôa/Da boneca/É siná que o amor/Já chegou no coração...” (Xote das Meninas, Luiz Gonzaga e Zé Dantas)



“Tire suas mãos de mim,/eu não pertenço a você,/não é me dominando assim,/que você vai me entender,/eu posso estar sozinho,/mas eu sei muito bem aonde estou,/você pode até duvidar/acho que isso não é amor” (Será, de Villa Lobos e Renato Russo)



“Eu, tu e todos no mundo/No fundo, tememos por nosso futuro/ET e todos os santos, valei-nos/Livrai-nos desse tempo escuro” (Extra, Gilberto Gil)



 “Avião sem asa, fogueira sem brasa/Sou eu assim sem você/Futebol sem bola,/Piu-Piu sem Frajola/Sou eu assim sem você” (Fico Assim Sem Você, Abdullah e Cacá Moraes)



“Viver é um livro de esquecimento/Eu só quero lembrar de você até perder a memória” (Elevador. Ana Carolina)






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