30 junho 2010

Documentário Zeitgeist (1) (teoria da conspiração)

"Zeitgeist, the Movie (em português: Zeitgeist, o Filme) é um documentário de 2007 produzido por Peter Joseph, que apresenta uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Reserva Federal dos Estados Unidos da América. Ele foi lançado online livremente via Google Video em junho de 2007. Uma versão remasterizada foi apresentada como um premiere global em 10 de novembro de 2007 no 4th Annual Artivist Film Festival & Artivist Awards”. A palavra alemã Zeitgeist (a pronúncia alemã da palavra é tsaItgaIst) pode ser compreendida como “o espírito do tempo” ou “espírito da época”, ou seja, o conjunto de todo conhecimento humano acumulado ao longo dos tempos que se apresenta em um dado momento da história. É o “status intelectual e cultural” de uma sociedade em dado momento no tempo. Em 2008 Peter Joseph produziu “Zeitgeist Addendumum” e como o nome já diz, é um adendo ao filme documentário antecessor.

O filme Zeitgeist trata de mostrar como fomos manipulados historicamente, desde a criação (pelo politicamente organizado Concílio Ecumênico de Nicéia) de um Cristianismo que serviria aos interesses da elite da época, permitindo manipular mais facilmente os “cordeiros”. Mostrando uma série de analogias entre a mitologia egípcia, datada de 3000 A.C. e o mito cristão, passando por uma série de outras crenças com seres divinos com características semelhantes, apresentando os outros messias solares, Zeitgeist mina com a fé em uma crença única verdadeira daqueles que ainda mantém o espírito aberto e olhos bem vivos. Mostra a farsa da igreja, dizendo que a Bíblia foi um livro pagão hibrido com a politica romana.


O filme se divide em três partes. A primeira parte mostra como o cristianismo foi manipulado ou mesmo projetado para controlar as pessoas. Todo o cristianismo tenha nascido de uma farsa ele foi e continua sendo o berço de grandes homens e mulheres que podem vir a transformá-lo em um instrumento de religação e não de controle. Na parte seguinte o filme faz um trabalho em cima do atentado contra o World Trade Center, o 911 (11 de setembro de 2001, para os esquecidos). A última parte identifica quem estava por trás não só deste atentado terrorista, mas das maquinações para promover a entrada dos EUA nas Guerras Mundiais, matar o JFK e arquitetar uma economia global que concentra o poder em meia dúzia de famílias (a Roquefeler parece incomodar mais os produtores do que as outras) e nos converte a todos em carne para ser devorada pela máquina criada por essas pessoas.


Com uma hora de duração, o filme, que até agora não bateu no circuito comercial, mostra que Jesus Cristo teria sido uma invenção, digamos, da "mídia" romana para apascentar as massas. Os estertores dessa teoria tenta provar que Jesus Cristo, nas palavras de Peter Joseph, é um "híbrido", um antropomorfismo que englobou várias entidades solares, de outras culturas milenares. Todas nascidas a 25 de dezembro, todas filhas de virgens, todas com 12 discípulos, todas crucificadas e ressuscitadas após 72 horas de suas inumações, vulgo enterros.


ENTIDADES SOLARES

Desde 10000 a.C., entidades solares têm sido festejadas em várias culturas. O deus egípcio Hórus, por exemplo: nasceu a 3000 a.C., é um messias solar que luta contra o messias das trevas, Set, rei na noite. Hórus nasceu a 25 de dezembro, é filho de Isis-Meri, uma virgem. Quando nasceu, três reis seguiram as pegadas de sua aurora. Como Cristo, começou a pregar aos 12 anos de idade e foi batizado também aos 30 anos. Tifão (como Judas a Cristo) o traiu. Hórus foi crucificado e ressuscitou três dias depois.


Na Frígia, temos outro caso: o messias Attis nasce a 25 de dezembro, da virgem Nana, e passa por martírio, traição e calvário como Cristo. Na Índia, em 900 a.C., Krishna nasceu da virgem Devaki, no mesmo dia de Cristo. Tudo igual, também, refere o filme, a Dionísio, na Grécia de 500 a.C., o mesmo também para Mittra, na Pérsia, renascido, depois de uma traição, a 25 de dezembro, só que em 1200 a.C. O que nivela os destinos de tantos avatares, tão iguais em culturas tão díspares e tão distantes em seus tempos e latitudes?


"Zeitgeist" sustenta que, no hemisfério norte, a 22 de dezembro, o Sol encontra o seu ponto mais baixo, o solstício de inverno. A partir dessa data, por três dias, ele fica parado, morto. Volta a se mexer, isto é, renasce, somente a 25 de dezembro. No dia em que o astro atinge seu ponto mais baixo, você pode ver em cima dele o Cruzeiro do Sul, ou seja: o sol morreu na cruz. Em 25 de dezembro o sol volta a renascer e se alinha nos céus com a estrela mais brilhante na Terra nessa data, Sírius, que por sua vez está alinhada com as Três Marias. O filme tenta dizer que essas coincidências astrológicas porfiaram por construir, em várias culturas, entidades solares, como Cristo, cujos apóstolos, por exemplo, nada mais representam que as 12 constelações pelas quais o sol passa durante 365 dias. É tudo verdade?


Em resumo, a primeira parte do filme mostra a explicação astrológica para todas estas “coincidências”. Mostra como a Bíblia foi construída através de uma miscelânea do conhecimento acumulado até aquela época, integrando diversos mitos fundamentados na astrologia, incluindo o conhecimento do solstício de inverno no hemisfério norte, a constelação do Cruzeiro do Sul, as Eras Astrológicas de Touro, Peixes e Aquário e assim por diante. Ao final do filme, são apresentadas as referências bibliográficas nas quais o autor se baseou.


“A religião cristã é uma paródia da adoração ao Sol, onde colocaram um homem chamado Cristo e começaram a entregar a esta personagem a devoção que entregavam ao Sol”. (Thomas Paine, político, inventor, um dos fundadores dos EUA)


“Nós não queremos ser indelicados, mas temos que ser factuais. Não queremos magoar os sentimentos de ninguém, mas queremos ser academicamente corretos naquilo que compreendemos e sabemos ser verdadeiro. O cristianismo não é baseado em verdades. Consideramos que o cristianismo foi somente uma história romana, desenvolvida politicamente”- (Jordan Maxwell, pesquisador escritor, denunciador das conspirações mundiais)


A realidade consiste no fato de que Jesus foi a divindade solar da seita gnosticista cristã e tal como outros deuses pagãos, era uma figura mítica. Foi sempre o poder político que procurou monopolizar a figura de Jesus para controle social.


Por volta de 325 D.C. em Roma, o imperador Constantino reuniu o Concílio Ecumênico de Nicéia, em que as doutrinas políticas com

motivação cristã foram estabelecidas, iniciando-se uma longa história de derramamento de sangue e fraude espiritual. Nos 1600 anos seguintes, o Vaticano dominou politicamente e com mão de ferro toda a Europa, conduzindo-a a períodos como a Idade das Trevas, bem como às Cruzadas e à Santa Inquisição.

O Cristianismo, bem como todas as crenças teístas, são a fraude desta Era. Serviu para afastar os seres humanos do seu meio natural, e da mesma maneira, uns dos outros. Sustenta a submissão cega do ser humano à autoridade. Reduz a responsabilidade humana sob a premissa de que “Deus” controla tudo, e que por sua vez os crimes mais terríveis podem ser justificados em nome da perseguição divina.


E o mais importante, dá poder àqueles que sabem a verdade e usam o mito para manipular e controlar sociedades. “O mito religioso é o mais poderoso dispositivo jamais criado, e serve como base psicológica para que outros Mitos floresçam” (Peter Joseph, Zeitgeist Episódio I)

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Um comentário:

Unknown disse...

Na gnose o sol é o ialdabaoth, ou demurgo, na Gnose iexistem vários sois, o rei solar ialdabaoth criou uma igreja, a Católica, através da historia do homem comum Jesus de Nazaré.
Por isso a igreja católica é a única do demiurgo solar, chefe de todos os botisvattas(critos).