Quando ele passa pelas ruas de Salvador com sua indumentária “fashion” chama a atenção de todos. Louco, pirado, insano são algumas denominações dadas pelo seu comportamento pouco convencional. Jayme Fygura (assim mesmo, com duplo y para fazer a diferença) é mais um dos personagens pitorescos da cidade. Alvo de curiosidade, esse misto de artista plástico, cantor, compositor, guitarrista, poeta e performe Fygura é pai de família e há mais de dez anos vem desafiando o imaginário popular com a sua imagem. Morando na Ladeira do Carmo ele disse que o Pelourinho é o seu ponto de partida, seu “casulo”. Seu atelier-instalação fica no Centro Histórico.
Dormindo em um sarcófago ele confessou que gosta da sensação, ao levantar, de se sentir revivido. Sua indumentária preta, feita de sucata, principalmente couro e alumínio é, segundo ele, uma resposta às pessoas. Alguns o chamam de Robocop da Bahia. De louco, ele tem um pouco. “Mas quem não tem?”. Seja inverno ou verão ele sempre está a rigor com sua indumentária preta e diz não sentir calor com ele “porque já me acostumei com a temperatura que eu criei, porque eu controlei. Na época em que eu servi o Exército, prendi muita coisa”. Ele serviu o Exército de livre e espontânea vontade porque “sempre quis ver de perto aquelas coisas que eu via nos desenhos. As armas (gargalhada). Aí, eu peguei nos fuzis, nas metralhadoras, naqueles negócios grandes...batoneiras...betoneiras...Só que os modelos que eles me apresentaram eram coisas antigas, do tempo de D.Pedro I. Coisa velha, de quartel velho, entendeu? Tudo enferrujado, tudo cheio de poeira”.
Sua indumentária pesa cerca de 25 a 30 quilos. Com essa vestimenta ele anda pelas ruas do Pelourinho sendo alvo dos olhares de todos. Essa armadura, seja de couro, ferro ou latão, muda a cada dia. E ele nuca mostra o rosto. Este seu comportamento pouco convencional chama a atenção dos transeuntes mas, em meio a tanta parafernália urbana, do dia a dia agitado das pessoas, ao invés de destoar, parece fazer parte da paisagem. Nas reportagens que a mídia faz de vez em quando ele diz que tudo que ele faz é um protesto contra a fome e a miséria do mundo e que não pretende mostrar seu rosto a ninguém. E é no seu atelier na Ladeira do Carmo que ele faz suas propostas, projetos e obras. Solitário, ele conta com a companhia de um gatinho, Bilie.
Não gosta de falar de sua família para não envolvê-la em sua produção artística, pois ele tem sofrido com as mais diversas agressões sociais. Sempre que perguntado sobre sua vida pessoal, sobre quem está por trás daquela máscara ele responde que Jayme é um João Ninguém, e não quer comentar sua vida privada. No Pelourinho ele é tido como uma pessoa meiga, acessível e, algumas vezes, imprevisível. E ele não pára, sempre pelas ruas, de um lado para o outro. Para uns o figurino de Jayme é carregado de conceito, que o artista não é uma personagem, é, ele mesmo, a própria obra. Para outros ele é uma escultura ambiental, um performista que usa o próprio corpo como elemento da obra. Suas caminhadas diárias estão associadas à resolução de seus problemas sociais: moradia, alimentação e dinheiro. Seus amigos da Feira de São Joaquim fornecem uma parte da alimentação, algumas obras de pintura ou escultura são vendidas para sua sobrevivência.
Jayme Fygura é o artista plástico que carrega sua arte em seu próprio corpo. Ele usa um visual sombrio para expressar sua arte. Tudo começou quando ele se apresentava no circuito de música alternativa de Salvador, no universo rock and roll; Ele costumava aparecer nos shows como qualquer representante do movimento punk (trajando preto, calçando coturno, adornos com couro etc). Se não fosse as luvas, capacetes, óculos escuros e as farpas artísticas ele seria mais um punk pelas ruas da cidade. Ele começou a cobrir o corpo daquela forma depois que começou a sentir na pele os ataques preconceituosos das pessoas que não aceitavam essa diferença comportamental. Contra todas as investidas, surgiram as indumentárias como se fosse armadura para proteção do homem/artista. De tanto o povo apontar para ele como “aquele cara é uma figura!”, surgiu o nome artístico. Em seguida ele fez parte das bandas The Farpa, Seus Vermes, Matéria Carente, entre outros e sua vida mudou. No seu caminhar diário ele vai modificando as mentalidades e percepções daqueles que cruzam seu caminho, despertando amores, ódios e medo, nunca a indiferença. Tem Jayme Fygura no pedaço aí gente!!!!.
Dormindo em um sarcófago ele confessou que gosta da sensação, ao levantar, de se sentir revivido. Sua indumentária preta, feita de sucata, principalmente couro e alumínio é, segundo ele, uma resposta às pessoas. Alguns o chamam de Robocop da Bahia. De louco, ele tem um pouco. “Mas quem não tem?”. Seja inverno ou verão ele sempre está a rigor com sua indumentária preta e diz não sentir calor com ele “porque já me acostumei com a temperatura que eu criei, porque eu controlei. Na época em que eu servi o Exército, prendi muita coisa”. Ele serviu o Exército de livre e espontânea vontade porque “sempre quis ver de perto aquelas coisas que eu via nos desenhos. As armas (gargalhada). Aí, eu peguei nos fuzis, nas metralhadoras, naqueles negócios grandes...batoneiras...betoneiras...Só que os modelos que eles me apresentaram eram coisas antigas, do tempo de D.Pedro I. Coisa velha, de quartel velho, entendeu? Tudo enferrujado, tudo cheio de poeira”.
Sua indumentária pesa cerca de 25 a 30 quilos. Com essa vestimenta ele anda pelas ruas do Pelourinho sendo alvo dos olhares de todos. Essa armadura, seja de couro, ferro ou latão, muda a cada dia. E ele nuca mostra o rosto. Este seu comportamento pouco convencional chama a atenção dos transeuntes mas, em meio a tanta parafernália urbana, do dia a dia agitado das pessoas, ao invés de destoar, parece fazer parte da paisagem. Nas reportagens que a mídia faz de vez em quando ele diz que tudo que ele faz é um protesto contra a fome e a miséria do mundo e que não pretende mostrar seu rosto a ninguém. E é no seu atelier na Ladeira do Carmo que ele faz suas propostas, projetos e obras. Solitário, ele conta com a companhia de um gatinho, Bilie.
Não gosta de falar de sua família para não envolvê-la em sua produção artística, pois ele tem sofrido com as mais diversas agressões sociais. Sempre que perguntado sobre sua vida pessoal, sobre quem está por trás daquela máscara ele responde que Jayme é um João Ninguém, e não quer comentar sua vida privada. No Pelourinho ele é tido como uma pessoa meiga, acessível e, algumas vezes, imprevisível. E ele não pára, sempre pelas ruas, de um lado para o outro. Para uns o figurino de Jayme é carregado de conceito, que o artista não é uma personagem, é, ele mesmo, a própria obra. Para outros ele é uma escultura ambiental, um performista que usa o próprio corpo como elemento da obra. Suas caminhadas diárias estão associadas à resolução de seus problemas sociais: moradia, alimentação e dinheiro. Seus amigos da Feira de São Joaquim fornecem uma parte da alimentação, algumas obras de pintura ou escultura são vendidas para sua sobrevivência.
Jayme Fygura é o artista plástico que carrega sua arte em seu próprio corpo. Ele usa um visual sombrio para expressar sua arte. Tudo começou quando ele se apresentava no circuito de música alternativa de Salvador, no universo rock and roll; Ele costumava aparecer nos shows como qualquer representante do movimento punk (trajando preto, calçando coturno, adornos com couro etc). Se não fosse as luvas, capacetes, óculos escuros e as farpas artísticas ele seria mais um punk pelas ruas da cidade. Ele começou a cobrir o corpo daquela forma depois que começou a sentir na pele os ataques preconceituosos das pessoas que não aceitavam essa diferença comportamental. Contra todas as investidas, surgiram as indumentárias como se fosse armadura para proteção do homem/artista. De tanto o povo apontar para ele como “aquele cara é uma figura!”, surgiu o nome artístico. Em seguida ele fez parte das bandas The Farpa, Seus Vermes, Matéria Carente, entre outros e sua vida mudou. No seu caminhar diário ele vai modificando as mentalidades e percepções daqueles que cruzam seu caminho, despertando amores, ódios e medo, nunca a indiferença. Tem Jayme Fygura no pedaço aí gente!!!!.
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