Por Enquanto (Renato Russo)
Mudaram as estações e nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber
Que o pra sempre, sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém
Só penso em você
E aí então estamos bem
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
E nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa
Cadê? (Luis Turiba)
Se a poesia do dia-a-dia se evaporar, não se apavore
Se o buquê do vinho tinto fugir do cálice, não se cale
Se o vapor do teu calor não mais chover, não chore
Se uma lágrima rolar na face o meu habitat, álibi-se.
Se o fogo azul do travesseiro negar-se às trevas, trave
Se o tempo virar rotina e o apetite pitar teu cinto, sinta
Se a chama suave do amor chamuscar tua nave, chave
Se as estrelas perderem a trilha e o sol murchar, minta
Se a fere louca apertar tua boca e te deixar verde, sede
Se o Deus das trevas voar, fluir, dançar em ti, não toque
Se a fome, a sede, o sol do senhor secar teu pasto, saque
Se o silêncio penetrar tua alma com luz extrema, que pena!
Final, se não sou traço, se não sou virgula, tampouco tremas
Sou linguagem. E de todas as fuselagens – saco um poema.
Mudaram as estações e nada mudou
Mas eu sei que alguma coisa aconteceu
Está tudo assim tão diferente
Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar
Que tudo era pra sempre
Sem saber
Que o pra sempre, sempre acaba
Mas nada vai conseguir mudar o que ficou
Quando penso em alguém
Só penso em você
E aí então estamos bem
Mesmo com tantos motivos pra deixar tudo como está
E nem desistir, nem tentar
Agora tanto faz
Estamos indo de volta pra casa
Cadê? (Luis Turiba)
Se a poesia do dia-a-dia se evaporar, não se apavore
Se o buquê do vinho tinto fugir do cálice, não se cale
Se o vapor do teu calor não mais chover, não chore
Se uma lágrima rolar na face o meu habitat, álibi-se.
Se o fogo azul do travesseiro negar-se às trevas, trave
Se o tempo virar rotina e o apetite pitar teu cinto, sinta
Se a chama suave do amor chamuscar tua nave, chave
Se as estrelas perderem a trilha e o sol murchar, minta
Se a fere louca apertar tua boca e te deixar verde, sede
Se o Deus das trevas voar, fluir, dançar em ti, não toque
Se a fome, a sede, o sol do senhor secar teu pasto, saque
Se o silêncio penetrar tua alma com luz extrema, que pena!
Final, se não sou traço, se não sou virgula, tampouco tremas
Sou linguagem. E de todas as fuselagens – saco um poema.
Nenhum comentário:
Postar um comentário