1985:
“Sementes de cores vivas/acende novas recordações/e o vento solta faíscas/cortando belas constelações/e ronda o céu e o coração/embalando-se nas ondas de um baião/e cor de mel, doce canção/animando o carrossel/no luar do meu sertão//Deixa que o povo semeia na escuridão/o amor ô ô ô ô...” (Sementes, de Missinho e Beto Nascimento)
1987:
“Deuses/divindade Infinita do Universo/predominante/esquema mitológico/a ênfase do espírito original/Exu/formará/no Eden um Novo Cósmico//A emersão/nem Osíris sabe como aconteceu/a emersão/nem Osíris sabe como aconteceu//A ordem ou submissão/do olho seu/transformou-se/na verdadeira humanidade//Epopéia/do Código de Gerbi/eu falei Nuti/e Nuti/gerou as estrelas//Osiris/proclamou matrimônio com Isis/e o mal Seth/Hiradu assassinou/impera-ar/Horus levando avante/a vingança do Pai/derrotando o Império do mal Seth/ao grito da vitória/que nos satisfaz//Cadê ?/Tutacamom/Hei Gize/Akhaenaton/Hei Gize/Tutacamom/Hei Gize/Akhaenaton//Eu falei Faraó/êeeee Faraó/eu clamo Olodum Pelourinho/êeeee Faraó/é pirâmide da paz e do Egito/êeeee Faraó/eu clamo Olodum Pelourinho/êeeee Faraó//É que Mara Mara/maravilha ê/Egito Egito Ê/Egito Egito Ê/é que Mara Mara/maravilha Ê/Egito Egito Ê/Egito Egito Ê/Faraó ó ó ó Ó/Faraó ó ó ó Ó//Hum Pelourinho/uma pequena comunidade/que porém Olodum um dia/em laço de confraternidade//Despertai-vos para/cultura Egipicia no Brazil/em vez de cabelos trançados/veremos turbantes de Tucamom//E nas cabeças/enchei-se de liberdade/O povo negro pede igualdade/deixando de lado as separações//Cadê ?/Tutacamom/Hei Gize/Acainaton/Hei Gize/Acainaton/Tutacamom/Hei Gize//Eu falei Faraó/êeeee Faraó/eu clamo Olodum Pelourinho/êeeee Faraó/é pirâmide da paz e do Egito/êeeee Faraó/é eu clamo Olodum Pelourinho/êeeee Faraó/É que Mara Mara/Maravilha Ê/Egito Egito Ê/Egito Egito Ê/É que Mara Mara/Maravilha Ê/Egito Egito Ê/;Egito Egito Ê/Faraó ó ó ó Ó/Faraó ó ó ó Ó” (Faraó Divindade do Egito, canta Olodum)
1989:
“Foi sem querer/que eu beijei a sua boca/menina tão louca/eu quero te beijar//Beijo na boca/seu corpo no meu, suado/tem sabor de pecado/com jeito de bem me quer//Todo dia é de festa na Bahia/o trio irradia alegria/e o farol ilumina Salvador/ê, ô, ê, ô/todo dia é festa em Salvador/ê, ô, ê, ô/suor, swing maneiro/pecado e amor” (Beijo na Boca, de João Guimarães e George Dias)
1991:
“Ae, ae, ae, ae/ei, ei, ei, ei/oô, oô, oô, oô, oô, oô, o//Quando você chegar/quando você chegar/quando você chegar/numa nova estação/te espero no verão//Salve, Salvador/me bato, me quebro tudo por amor/eu sou do Pelô/o negro é raça é fruto do amor/salve, Salvador/me bato, me quebro tudo por amor/eu sou do Pelô//Ae, ae, ae, ae/ei, ei, ei, ei/oô, oô, oô, oô, oô, oô, o//Ae, ae, ae, ae/ei, ei, ei, ei/oô, oô, o” (Prefixo de Verão, de Beto Silva)
1992:
“Já pintou verão/calor no coração/a festa vai começar/Salvador se agita/numa só alegria/eternos Dodô e Osmar//Na avenida Sete/da paz eu sou tiete/na barra o Farol a brilhar/Carnaval na Bahia/oitava maravilha/nunca irei te deixar, meu amor/eu vou/atrás do trio elétrico vou/dançar ao negro toque do agogô/curtindo minha baianidade nagô ô ô ô ô//Eu queria/que essa fantasia fosse eterna/quem sabe um dia/a Paz vence a guerra/e viver será só festejar” (Baianidade Nagô, Banda Beijo)
“A cor dessa cidade sou eu/o canto dessa cidade é meu//O gueto, a rua, a fé/eu vou andando a pé/pela cidade bonita/o toque do afoxé/e a força, de onde vem?/ninguém explica/ela é bonita//Uô ô/
verdadeiro amor/Uô ô/você vai onde eu vou//Não diga que não me quer/não diga que não quer mais/eu sou o silêncio da noite/o sol da manhã//Mil voltas o mundo tem/mas tem um ponto final/eu sou o primeiro que canta/eu sou o carnaval//A cor dessa cidade sou eu/o canto dessa cidade é meu” (O Canto da Cidade, de Tote Gira e Daniela Mercury)
“O vento faz rende-vous/no seu cabelo alinhado/acostumado com meu embolado/acho que o passo é do seu sapato/Dona Naná tá danada/o santo dela desceu/a jangada tá lavada/entre nela mais eu//Vumbora mar/embora mais eu/vumbora mar/embora mais eu/eu deixaria a areia/coberta de você/no seu cabelo enrolado/leve um cacho de dendê//Salte que o salto/é do seu sapato/passe que o espaço” (Vumbora Amar, de Carlinhos Brow e Alaim Tavares)
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