Mas tudo começou no século XIX, com pequenos grupos de negros e gente do povo comemorando o Entrudo à moda de Portugal. Depois de evoluir para uma festa das elites, realizadas primeiro nos grandes salões das casas e depois nos clubes, o carnaval da Bahia reafirmou-se como uma festa de rua, das classes baixas, dos negros e mestiços, que desfilavam nos corsos e cordões até o formato mais recente, dos blocos de carnaval.
1967:
“Tanto riso, oh quanta alegria/mais de mil palhaços no salão/Arlequim está chorando pelo amor da Colombina/no meio da multidão//Foi bom te ver outra vez/tá fazendo um ano/foi no carnaval que passou/eu sou aquele pierrô/que te abraçou/que te beijou, meu amor/a mesma máscara negra/que esconde o teu rosto/eu quero matar a saudade/vou beijar-te agora/não me leve a mal/hoje é carnaval” (Máscara Negra, de Zé Kéti e Pereira Matos)
1968:
“Voltei/aqui é meu lugar/minha emoção é grande/a saudade era maior/e voltei para ficar//Meu bem/como dói a solidão/senti falta do teu beijo/quase morro de desejo/fiz até esta canção/ô ô ô ô ô ô ô ô” (Voltei, de Osvaldo Nunes, Denis Lobo e Celso de Castro)
1969:
“Olha o bloco de sujo,/que não tem fantasia,/mas que traz alegria,/para o povo sambar,/olha o bloco de sujo,/vai batendo na lata,/alegria barata,/Carnaval é pular.//Plac, plac, plac,/bate a lata,/Plac, plac, plac,/bate a lata,/Plac, plac, plac,/se não tem tamborim,/Plac, plac, plac,/bate a lata,/Plac, plac, plac,/ bate a lata,/Plac, plac, plac,/Carnaval é assim”. (Bloco do Sujo, de Luiz Antonio e Luiz Reis)
“Bahia os meus olhos estão brilhando/meu coração palpitando/de tanta felicidade/és a rainha da beleza universal/minha querida Bahia/muitos antes do Império/foi a primeira Capital/preto velho Benedito já dizia/felicidade também mora na Bahia” (Bahia de Todos os Deuses, de Bala “José Nicolau Filho” e Manuel Rosa)
“Atrás do trio elétrico/só não vai quem já morreu/quem já botou pra rachar/aprendeu que é do outro lado/do lado de lá do lado/que é lá do lado de lá/o sol é seu o som é meu/quero morrer,quero morrer já/o som é seu, o sol é meu/quero viver, quero viver lá/nem quero saber se o diabo nasceu/foi na Bahia, foi na Bahia/o trio elétrico só morreu/no meio dia, no meio dia” (Atrás do Trio Elétrico, de Caetano Veloso)
1970:
“Hoje eu não quero sofrer/hoje eu não quero chorar/deixei..a tristeza lá fora/mandei a saudade esperar/hoje eu não quero sofrer/quem quiser que sofra em meu lugar//Quero me afogar em serpentinas/quando ouvir o primeiro clarím tocar/quero ver milhões de colombinas/a cantar..trá-lá-lá/lá-lá-lá//Quero me perder de mão-em-mão/quero ser ninguém na multidão” . (O Primeiro Clarim, de Rutinaldo e Klecius Caldas)
1974:
“Lá vem Portela/com Pixinguinha em seu altar/e altar de escola é o samba/que a gente faz/e na rua vem cantar/Portela/teu carinhoso tema é oração/pra falar de quem ficou/como devoção/em nosso coração (bis)/Pizindin! Pizindin! Pizindin!/era assim que a vovó/Pixinguinha chamava/menino bom na sua língua natal/menino bom que se tornou imortal/a roseira dá/rosa em botão/Pixinguinha dá/rosa, canção/e a canção bonita é como a flor/que tem perfume e cor/e ele/que era um poema de ternura e paz/fez um buquê que/não se esquece mais/de rosas musicais”. Lá vem Portela... (O Mundo Melhor de Pixinguinha -Pizindin, de Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha “Eusébio Nascimento”)
1977:
“Pombo correio voa depressa/e esta carta leva para o meu amor/leva no bico que eu aqui fico esperando/pela resposta que é prá saber se ela ainda gosta de mim/pombo correio se acaso um desencontro/acontecer não perca nem um só segundo/voar o mundo se preciso for/o mundo voa mas me traga uma notícia boa//Pombo correio voa ligeiro/meu mensageiro e essa mensagem de amor/leva no bico que eu aqui fico cantando/que é prá espantar essa tristeza/que a incerteza que o amor traz/pombo correio nesse caso eu lhe conto/por estas linhas a que ponto quer chegar/meu coração o que mais gosta”. (Pombo Correio, de Moraes Moreira)
1979:
“Meu amor/quem ficou nessa dança/meu amor/tem fé na dança/nossa dor, meu amor/é que balança, nossa dor/o chão da praça//Vê que já detonou o som da praça/porque já todo pranto rolou/olhos negros, cruéis, tentadores/das multidões sem cantor// Eu era menino, menino um beduíno com ouvido de mercador//lá no oriente tem gente com olhar de lança na dança do meu amor(2x)//Tem que dançar a dança que a nossa dor balança o chão da praça ôuôuô/balança o chão da praça Ô u ô u ô balança o chão da praça” (Chão da Praça, de Moraes Moreira e Fausto Nilo)
“Abra alas minha gente/que o frevo vai passar/é o famoso trio de Dodô e Osmar/quando a rua sai, a alegria é geral/é quem mais anima o nosso carnaval//Pula gente bem/pula pau de arara/pula até criança/e velho babaquara//É o frevo da Bahia/alegrias no dá/com o trio elétrico/de Dodô e Osmar” (Frevo do Trio Elétrico de Dodô e Osmar).
1967:
“Tanto riso, oh quanta alegria/mais de mil palhaços no salão/Arlequim está chorando pelo amor da Colombina/no meio da multidão//Foi bom te ver outra vez/tá fazendo um ano/foi no carnaval que passou/eu sou aquele pierrô/que te abraçou/que te beijou, meu amor/a mesma máscara negra/que esconde o teu rosto/eu quero matar a saudade/vou beijar-te agora/não me leve a mal/hoje é carnaval” (Máscara Negra, de Zé Kéti e Pereira Matos)
1968:
“Voltei/aqui é meu lugar/minha emoção é grande/a saudade era maior/e voltei para ficar//Meu bem/como dói a solidão/senti falta do teu beijo/quase morro de desejo/fiz até esta canção/ô ô ô ô ô ô ô ô” (Voltei, de Osvaldo Nunes, Denis Lobo e Celso de Castro)
1969:
“Olha o bloco de sujo,/que não tem fantasia,/mas que traz alegria,/para o povo sambar,/olha o bloco de sujo,/vai batendo na lata,/alegria barata,/Carnaval é pular.//Plac, plac, plac,/bate a lata,/Plac, plac, plac,/bate a lata,/Plac, plac, plac,/se não tem tamborim,/Plac, plac, plac,/bate a lata,/Plac, plac, plac,/ bate a lata,/Plac, plac, plac,/Carnaval é assim”. (Bloco do Sujo, de Luiz Antonio e Luiz Reis)
“Bahia os meus olhos estão brilhando/meu coração palpitando/de tanta felicidade/és a rainha da beleza universal/minha querida Bahia/muitos antes do Império/foi a primeira Capital/preto velho Benedito já dizia/felicidade também mora na Bahia” (Bahia de Todos os Deuses, de Bala “José Nicolau Filho” e Manuel Rosa)
“Atrás do trio elétrico/só não vai quem já morreu/quem já botou pra rachar/aprendeu que é do outro lado/do lado de lá do lado/que é lá do lado de lá/o sol é seu o som é meu/quero morrer,quero morrer já/o som é seu, o sol é meu/quero viver, quero viver lá/nem quero saber se o diabo nasceu/foi na Bahia, foi na Bahia/o trio elétrico só morreu/no meio dia, no meio dia” (Atrás do Trio Elétrico, de Caetano Veloso)
1970:
“Hoje eu não quero sofrer/hoje eu não quero chorar/deixei..a tristeza lá fora/mandei a saudade esperar/hoje eu não quero sofrer/quem quiser que sofra em meu lugar//Quero me afogar em serpentinas/quando ouvir o primeiro clarím tocar/quero ver milhões de colombinas/a cantar..trá-lá-lá/lá-lá-lá//Quero me perder de mão-em-mão/quero ser ninguém na multidão” . (O Primeiro Clarim, de Rutinaldo e Klecius Caldas)
1974:
“Lá vem Portela/com Pixinguinha em seu altar/e altar de escola é o samba/que a gente faz/e na rua vem cantar/Portela/teu carinhoso tema é oração/pra falar de quem ficou/como devoção/em nosso coração (bis)/Pizindin! Pizindin! Pizindin!/era assim que a vovó/Pixinguinha chamava/menino bom na sua língua natal/menino bom que se tornou imortal/a roseira dá/rosa em botão/Pixinguinha dá/rosa, canção/e a canção bonita é como a flor/que tem perfume e cor/e ele/que era um poema de ternura e paz/fez um buquê que/não se esquece mais/de rosas musicais”. Lá vem Portela... (O Mundo Melhor de Pixinguinha -Pizindin, de Jair Amorim, Evaldo Gouveia e Velha “Eusébio Nascimento”)
1977:
“Pombo correio voa depressa/e esta carta leva para o meu amor/leva no bico que eu aqui fico esperando/pela resposta que é prá saber se ela ainda gosta de mim/pombo correio se acaso um desencontro/acontecer não perca nem um só segundo/voar o mundo se preciso for/o mundo voa mas me traga uma notícia boa//Pombo correio voa ligeiro/meu mensageiro e essa mensagem de amor/leva no bico que eu aqui fico cantando/que é prá espantar essa tristeza/que a incerteza que o amor traz/pombo correio nesse caso eu lhe conto/por estas linhas a que ponto quer chegar/meu coração o que mais gosta”. (Pombo Correio, de Moraes Moreira)
1979:
“Meu amor/quem ficou nessa dança/meu amor/tem fé na dança/nossa dor, meu amor/é que balança, nossa dor/o chão da praça//Vê que já detonou o som da praça/porque já todo pranto rolou/olhos negros, cruéis, tentadores/das multidões sem cantor// Eu era menino, menino um beduíno com ouvido de mercador//lá no oriente tem gente com olhar de lança na dança do meu amor(2x)//Tem que dançar a dança que a nossa dor balança o chão da praça ôuôuô/balança o chão da praça Ô u ô u ô balança o chão da praça” (Chão da Praça, de Moraes Moreira e Fausto Nilo)
“Abra alas minha gente/que o frevo vai passar/é o famoso trio de Dodô e Osmar/quando a rua sai, a alegria é geral/é quem mais anima o nosso carnaval//Pula gente bem/pula pau de arara/pula até criança/e velho babaquara//É o frevo da Bahia/alegrias no dá/com o trio elétrico/de Dodô e Osmar” (Frevo do Trio Elétrico de Dodô e Osmar).
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