O ano de 2007 pode entrar para a história da humanidade como o mais quente de todos, gerando conseqüências graves para todo o planeta. O alerta foi feito pelo diretor da Unidade de Pesquisa sobre Clima da Universidade de East Anglia, Phil Jones. Em entrevista ao jornal britânico The Independent, o professor especializado em estudos sobre o tempo afirmou que o aquecimento histórico será fruto da combinação efeito estufa com o fenômeno climático El Niño, causado pelo aumento da temperatura média das águas do Oceano Pacífico.
Juntos, por exemplo, eles devem provocar seca na Indonésia e inundações na Califórnia, Estados Unidos. “O El Niño faz o mundo ficar mais quente. E já há uma tendência de aquecimento que, a cada década, aumenta as temperaturas globais entre um e dois décimos de grau centígrado”, explica o diretor. Com isso, 2007 deve superar 1998 no ranking do calor. Esse ainda é o ano mais quente da história. “Serão 12 meses cruciais para vermos que resposta daremos para tudo isso”, salienta Jones, que não está sozinho na sua visão de caos. Na mesma reportagem do Independent, o cientista norte-americano da Nasa, Jim Hansen, afirma que o aquecimento global pode sair fora de controle e mudar o planeta por completo. “A mudança climática deve aumentar o nível dos mares e causar a extinção de espécies.”
O cientista americano Jim Hansen em 1988 alertou sobre as mudanças climáticas, diz que o aquecimento global pode ficar fora de controle e mudar totalmente o planeta, a menos que medidas sejam tomadas rapidamente para reverter o aumento das emissões de carbono. Sua opinião é compartilhada pelo assessor científico do governo britânico, David King, que considera "essencial" chegar o mais rápido possível a um acordo sobre as emissões de carbono, consideradas causadoras do efeito estufa.
As previsões dos especialistas vão ao encontro da advertência divulgada recentemente pela Organização Mundial de Meteorologia. Entidade ligada à ONU e responsável pelo monitoramento do clima, ela afirma que El Niño pode ser a causa de condições climáticas extremas no continente americano, no Sudeste Asiático e no sul da África já nos primeiros quatro meses de 2007. E o estrago não deve ser pouco. Entre 1997 e 1998, por exemplo, o fenômeno causou a morte de mais de duas mil pessoas e danos materiais estimados em US$ 37,7 bilhões em todo o mundo.
Os governos da Europa vão pressionar por uma solução urgente, porque os efeitos devastadores não são coisas de um futuro de ficção científica. Eles já estão entre nós. Cientistas dizem que reverter o quadro atual já está ficando difícil. Enchentes, incêndios, secas, o Pólo Norte derretendo. As condições climáticas estão cada vez mais extremas. Fábricas, aviões, carros, todos consumindo, poluindo e aquecendo o planeta. Como disse um cientista britânico, ou se faz algo já, ou o preço de não se fazer nada será caro e catastrófico demais.
Existe o temor de que esse fenômeno cause condições climáticas extremas no continente americano, no Sudeste Asiático e no sul da África especialmente nos primeiros quatro meses de 2007, ressalta o "Independent". O El Niño tem esse nome porque costuma se formar na época do Natal e ocorre em intervalos de entre dois e sete anos. Entre 1997 e 1998, o fenômeno causou a morte de mais de 2.000 pessoas e danos materiais estimados em US$ 37,7 bilhões em todo o mundo.
No Brasil, também será um ano de muito calor e ainda marcado por duas situações bem diferentes: seca nas regiões Norte e Nordeste; pancadas de chuvas intensas no Sul e Sudeste do país. São as previsões do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Os efeitos do El Niño muda o clima e mexe com a vida de muita gente. Quando esse fenômeno acontece, a temperatura média do Oceano Pacífico, numa faixa mais próxima à linha do Equador, sobe em até quatro graus. E parte desse calor vai para o ar. Correntes de ar mais quentes do que o normal circulam pelo planeta, principalmente nos trópicos, a faixa central do globo. Isso aumenta ainda mais a temperatura média.
“Os estudos que foram feitos indicam claramente que a tendência de aumento na temperatura do Brasil é similar do resto do mundo", explica Carlos Nobre, pesquisador do Inpe. "Nós já entramos em 2007 com uma grande quantidade de tempestades intensas, enxurradas, fatalidades no Brasil. Então, este ano promete complicado do ponto de vista climático e temos que nos adaptar a esse quadro. Não vai haver nenhum alívio nos próximos anos", alerta. A temperatura média do Brasil aumentou 0,7 grau nos últimos 50 anos e vai continuar subindo. Segundo as projeções científicas menos pessimistas, a média deve aumentar dois ou três graus Celsius até o fim deste século.
"Nós devemos esperar, sim, fenômenos atípicos, fenômenos que nunca aconteceram. O Catarina, em 2004, foi o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul. E se vai acontecer novamente esse tipo de fenômeno ou não, ainda não há certeza científica", diz Carlos Nobre. Nosso planeta abriga uma variedade impressionante de paisagens e climas. Desde o início da vida na terra, há cerca de quatro bilhões de anos, o planeta já passou por mudanças climáticas extraordinárias. Mas, agora, parece que a terra está se transformando de maneira diferente. Não mais por conta de eventos naturais, mas pela ação de uma única espécie: o homem. (Fonte: dados divulgados pela mídia)
Juntos, por exemplo, eles devem provocar seca na Indonésia e inundações na Califórnia, Estados Unidos. “O El Niño faz o mundo ficar mais quente. E já há uma tendência de aquecimento que, a cada década, aumenta as temperaturas globais entre um e dois décimos de grau centígrado”, explica o diretor. Com isso, 2007 deve superar 1998 no ranking do calor. Esse ainda é o ano mais quente da história. “Serão 12 meses cruciais para vermos que resposta daremos para tudo isso”, salienta Jones, que não está sozinho na sua visão de caos. Na mesma reportagem do Independent, o cientista norte-americano da Nasa, Jim Hansen, afirma que o aquecimento global pode sair fora de controle e mudar o planeta por completo. “A mudança climática deve aumentar o nível dos mares e causar a extinção de espécies.”
O cientista americano Jim Hansen em 1988 alertou sobre as mudanças climáticas, diz que o aquecimento global pode ficar fora de controle e mudar totalmente o planeta, a menos que medidas sejam tomadas rapidamente para reverter o aumento das emissões de carbono. Sua opinião é compartilhada pelo assessor científico do governo britânico, David King, que considera "essencial" chegar o mais rápido possível a um acordo sobre as emissões de carbono, consideradas causadoras do efeito estufa.
As previsões dos especialistas vão ao encontro da advertência divulgada recentemente pela Organização Mundial de Meteorologia. Entidade ligada à ONU e responsável pelo monitoramento do clima, ela afirma que El Niño pode ser a causa de condições climáticas extremas no continente americano, no Sudeste Asiático e no sul da África já nos primeiros quatro meses de 2007. E o estrago não deve ser pouco. Entre 1997 e 1998, por exemplo, o fenômeno causou a morte de mais de duas mil pessoas e danos materiais estimados em US$ 37,7 bilhões em todo o mundo.
Os governos da Europa vão pressionar por uma solução urgente, porque os efeitos devastadores não são coisas de um futuro de ficção científica. Eles já estão entre nós. Cientistas dizem que reverter o quadro atual já está ficando difícil. Enchentes, incêndios, secas, o Pólo Norte derretendo. As condições climáticas estão cada vez mais extremas. Fábricas, aviões, carros, todos consumindo, poluindo e aquecendo o planeta. Como disse um cientista britânico, ou se faz algo já, ou o preço de não se fazer nada será caro e catastrófico demais.
Existe o temor de que esse fenômeno cause condições climáticas extremas no continente americano, no Sudeste Asiático e no sul da África especialmente nos primeiros quatro meses de 2007, ressalta o "Independent". O El Niño tem esse nome porque costuma se formar na época do Natal e ocorre em intervalos de entre dois e sete anos. Entre 1997 e 1998, o fenômeno causou a morte de mais de 2.000 pessoas e danos materiais estimados em US$ 37,7 bilhões em todo o mundo.
No Brasil, também será um ano de muito calor e ainda marcado por duas situações bem diferentes: seca nas regiões Norte e Nordeste; pancadas de chuvas intensas no Sul e Sudeste do país. São as previsões do Inpe, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. Os efeitos do El Niño muda o clima e mexe com a vida de muita gente. Quando esse fenômeno acontece, a temperatura média do Oceano Pacífico, numa faixa mais próxima à linha do Equador, sobe em até quatro graus. E parte desse calor vai para o ar. Correntes de ar mais quentes do que o normal circulam pelo planeta, principalmente nos trópicos, a faixa central do globo. Isso aumenta ainda mais a temperatura média.
“Os estudos que foram feitos indicam claramente que a tendência de aumento na temperatura do Brasil é similar do resto do mundo", explica Carlos Nobre, pesquisador do Inpe. "Nós já entramos em 2007 com uma grande quantidade de tempestades intensas, enxurradas, fatalidades no Brasil. Então, este ano promete complicado do ponto de vista climático e temos que nos adaptar a esse quadro. Não vai haver nenhum alívio nos próximos anos", alerta. A temperatura média do Brasil aumentou 0,7 grau nos últimos 50 anos e vai continuar subindo. Segundo as projeções científicas menos pessimistas, a média deve aumentar dois ou três graus Celsius até o fim deste século.
"Nós devemos esperar, sim, fenômenos atípicos, fenômenos que nunca aconteceram. O Catarina, em 2004, foi o primeiro furacão registrado no Atlântico Sul. E se vai acontecer novamente esse tipo de fenômeno ou não, ainda não há certeza científica", diz Carlos Nobre. Nosso planeta abriga uma variedade impressionante de paisagens e climas. Desde o início da vida na terra, há cerca de quatro bilhões de anos, o planeta já passou por mudanças climáticas extraordinárias. Mas, agora, parece que a terra está se transformando de maneira diferente. Não mais por conta de eventos naturais, mas pela ação de uma única espécie: o homem. (Fonte: dados divulgados pela mídia)
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