05 outubro 2020

Conceição, a garota de cabelos de fogo 01

O vermelho é a primeira de todas as cores. Quem afirmou isso foi o historiador francês Michel Pastoureau. A simbólica cor vermelha está quase sempre associada à do Sangue e à do Fogo. E, quer um quer outro, pode merecer uma conotação positiva ou negativa.

 

Você já parou para pensar no significado que as cores têm em nossa vida? O vermelho, por exemplo, remete a felicidade, fortuna, força, amor, paixão, energia, poder, excitação. O vermelho foi a primeira cor que o homem batizou e é a mais antiga denominação cromática do mundo.

 

Na cultura cristã o vermelho-sangue positivo, é o que dá a vida, que purifica e santifica. É então sinal de força, energia e redenção. De outro modo, o vermelho tomado negativamente é símbolo de impureza, violência e pecado. O vermelho da carne impura, dos crimes de sangue e até dos homens revoltados contra o seu Deus. O vermelho da cólera, da mancha e da morte.

 


Vermelho é usado contra o mau-olhado. Está aí a explicação das fitinhas do Senhor do Bonfim, das fitinhas amarradas em crianças recém-nascidas, da pimenta vermelha, tudo para espantar os invejosos. Dizem até que Chapeuzinho Vermelho usava o chapéu dessa cor para se proteger do lobo mau.

 

Essa cor é usada intensamente na publicidade e comunicação visual. Vermelho também é conhecida como a Cor do Perigo e da Proibição. Veja nas sinalizações de estradas, ferrovias, vias marítimas ou aéreas, vermelho = perigo, vermelho = não passar, o vermelho dos semáforos. Tem também a linha vermelha, telefone vermelho, alerta.

 

Mas também é a cor do amor, do dinamismo e da criatividade (cor que mexe, atrai, que parece próxima). Cor que aguça o apetite (aperitivos vermelhos). Cor da alegria e da infância, das bolas e brinquedos vermelhos, frutos vermelhos (doces, açúcares e bombons vermelhos)

 


Depois de toda essa introdução, vou falar de uma garota que nasceu com cabelos cor de fogo. Seu nome: Conceição, moradora do bairro da Saúde que fica pertinho do famoso Pelourinho. Desde criança ela se destacava entre as outras por possuir cabelos vermelhos. Isso foi ruim? Ela responde:

 

“Nunca me importei muito com as brincadeiras pesadas de alguns colegas me chamando de cabelos de dragão, vermelho de bruxa ou de sangue. O importante era que eu sempre gostei da cor vermelha. Se eles não gostam não estou nem aí...se mudem!”

 

E assim ela foi vivendo, espalhando alegria aonde ia. Gostava muito de brincar de bonecas, de esconde-esconde,  caça ao tesouro, esconde o anel, entre outras. A garotada de hoje não conhece por isso vou ensinar:

 

AMARELINHA - A criança deve marcar a casa em que não poderá pisar jogando nela uma pedrinha. Pulando, ela atravessará o desenho feito no chão, desviando da casa marcada, e retornará, desta vez recolhendo a pedrinha. Primeiro é escolhida a casa com o número 1, depois o número 2 e assim por diante. Se a criança perder o equilíbrio ou pisar nas linhas, volta para o começo. Ganha quem marcar as dez casas primeiro.

 


CAÇA AO TESOURO - Que tal esconder uma surpresa em alguma parte da casa e dar pistas para que os pequenos a encontrem? Um adulto esconde um “tesouro” (que pode ser qualquer coisa, desde um brinquedinho de uma das crianças o até um saco de frutas ou doces) e elabora pistas que levarão os pequenos a encontrá-lo. As pistas devem ter a ver com o caminho que deverá ser feito até chegar a ele. Juntas, as crianças seguem as pistas e trocam ideias caso haja dúvidas. No final, encontram o tesouro e brincam ou lancham todas juntas.

 


PASSA ANEL - Uma criança fica com o anel entre as mãos enquanto as outras permanecem sentadas uma ao lado da outra e todas com as palmas das mãos unidas. A criança com o anel passa suas mãos pelas mãos dos amiguinhos e solta o anel nas mãos de um deles, sem que os outros notem. Quando acaba, pergunta para um dos participantes (que ela escolhe) com quem ele acha que está o anel. Se ele acertar, será o próximo a passar o anel; se errar, passará o anel quem o tiver recebido.


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