
A solidão é malvista, as pessoas que ficam mais sozinhas
são consideradas excluídas, ou diferentes, excêntricas.

Desaprendeu-se bastante a conviver a
dois, por exemplo, e assume-se a opção de ficar solteiro. É um fenômeno social,
a humanidade está se adaptando à solidão", analisa. "Basta olhar ao
redor para comprovar isso.
As pessoas andam sozinhas, dançam
sozinhas. A mulher solitária de hoje não é mais uma solteirona trancada num
quarto de pensão. Tudo está mudando".

O sucesso social é medido pela
quantidade de vezes que alguém é visto e com quem. Mas dentro de
nós há duas forças essenciais
para nossa sobrevivência e bem-estar, que são poderosas e interdependentes:
estar só e relacionar-se.

Quando se está só há chances de
avaliar como está a vida e como estão os relacionamentos. Isolamento nem sempre
significa solidão. Há pessoas que precisam subir montanhas, outras a se
embrenhar nos matos, ou simplesmente colocar seu walkman nos ouvidos.
Para
saber de quanto e de qual espaço você precisa, é bom passar um tempo sozinho,
observando como se sente.

Para os que vivem acompanhados, vale aprender a
valorizar os momentos de quietude, de contemplação.

O filósofo alemão Martin Heidegger
afirmou que estar só é a condição original de todo ser humano. Que cada um de
nós é só no mundo. É como se o nascimento fosse uma espécie de lançamento da
pessoa à sua própria sorte.
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