Os principais problemas do Brasil são corrupção, desemprego e violência. A corrupção é o problema número 1 para 38% dos brasileiros no ranking das preocupações, seguida por desemprego (17%) e violência (15%). Até 1995, o ranking era liderado pelos problemas econômicos na pesquisa Listening Post, iniciativa da Ogilvy Brasil, feita entre agosto e setembro passado. A corrupção preocupa mais as classes mais abastada (46% das citações nas classes A e B e 43% na classe C) e incomoda mais as mulheres (47%) do que os homens (37%) . Mas preocupação não quer dizer ação e conduta pessoal nada tem a ver com o pensamento coletivo. Por isso, a pesquisa conclui que o brasileiro pensa no coletivo, mas age no individual. Nada menos do que 72% dos entrevistados acham que quem faz “a coisa certa” nem sempre é recompensado e 78% acham que as pessoas são mais reconhecidas pelos bens materiais que possuem.
“É preciso modificar o pensamento individualista que predomina na gestão pública e é enraizado desde cedo nas pessoas”, afirmou o promotor de justiça e professor universitário Roberto Livianu, da USP. Ele recomenda uma educação voltada para a cidadania, que faça as pessoas se perceberem como parte de um coletivo, como forma de combater a corrupção. O promotor pesquisou o assunto em sua tese de doutorado para a Faculdade de Direito desde as origens da cultura da corrupção no período colonial, onde as capitanias hereditárias e sesmarias eram usadas como instrumentos políticos e em benefício das pessoas pelo rei para administrá-las até os dias atuais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou em dezembro passado a campanha mundial Corrupção: Você Pode Detê-la. A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção entra em vigor no dia 14 de dezembro. Adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em outubro de 2003, a Convenção já foi adotada por 140 países e ratificada por 38. O Brasil é signatário da Convenção e ratificou o documento em junho do ano passado. O documento é o primeiro instrumento legal e global desenvolvido para ajudar as Nações-Membro a combater a corrupção nos setores público e privado.
"As riquezas dos países são saqueadas por líderes corruptos, enquanto que no mundo corporativo muitos acionistas são roubados por executivos corruptos. A Convenção demonstra que a comunidade internacional não tolera mais práticas corruptas novas e antigas, locais ou globais", afirma Antonio Maria Costa, diretor executivo do UNODC, entidade da ONU responsável pela implementação da Convenção em todo o mundo. "A Convenção proporciona as ferramentas legais que os países precisam para enfrentar a corrupção e transformar suas economias", acrescentou Costa.
Em 2005 a campanha anual anticorrupção do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), "Corrupção: Você pode detê-la", tem por intuito aumentar a conscientização do público em geral sobre as diferentes formas de corrupção e seu longo alcance. Assim cada indivíduo pode se envolver ativamente no combate a práticas tão desonestas. Ditados populares que definem o suborno e troca de favores como "Caixa 2", "o jeitinho brasileiro", "una mano lava l´altra" (em italiano "uma mão lava a outra"), "you scratch my back and I'll scratch yours" (em inglês "você coça minhas costas que eu coço a sua"), "coima" e "pot de vin" (suborno em Espanhol e Francês) confirmam o alcance global da corrupção.
Sempre quando os pais pagam taxas ilegais aos professores para dar mais atenção a seus filhos, pacientes pagam um extra para receber um melhor tratamento de saúde, os cidadão dão presentes ou dinheiro a funcionários públicos para que seus processos andem mais rapidamente ou quando motoristas subornam policiais para não receber uma multa, a corrupção está presente. Todos os anos, mais de 1 trilhão de dólares é pago em subornos pelo do mundo, enriquecendo os corruptos e roubando as gerações do futuro. Cada ato de corrupção contribui no aumento da pobreza global, atrapalha o desenvolvimento e afugenta os investimentos.
A corrupção não pode ser medida apenas em termos econômicos. Onde a corrupção está presente, a sociedade em geral sofre. A corrupção debilita os sistemas judiciais e políticos, que deveriam trabalhar para o bem de todos, enfraquece a aplicação das leis e acaba por silenciar a voz do povo. Como resultado, a confiança dos cidadãos nos funcionários públicos e instituições nacionais se acaba aos poucos. Todos nós temos um papel a desempenhar para acabar com a corrupção: governos, o setor privado e a sociedade civil. A campanha anticorrupção conclama aos indivíduos uma participação contra as atividades criminais que podem causar efeitos devastadores em sua sociedade e nação. O material da campanha está disponível na página www.unodc.org.br.
“É preciso modificar o pensamento individualista que predomina na gestão pública e é enraizado desde cedo nas pessoas”, afirmou o promotor de justiça e professor universitário Roberto Livianu, da USP. Ele recomenda uma educação voltada para a cidadania, que faça as pessoas se perceberem como parte de um coletivo, como forma de combater a corrupção. O promotor pesquisou o assunto em sua tese de doutorado para a Faculdade de Direito desde as origens da cultura da corrupção no período colonial, onde as capitanias hereditárias e sesmarias eram usadas como instrumentos políticos e em benefício das pessoas pelo rei para administrá-las até os dias atuais.
A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou em dezembro passado a campanha mundial Corrupção: Você Pode Detê-la. A Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção entra em vigor no dia 14 de dezembro. Adotada pela Assembléia Geral das Nações Unidas em outubro de 2003, a Convenção já foi adotada por 140 países e ratificada por 38. O Brasil é signatário da Convenção e ratificou o documento em junho do ano passado. O documento é o primeiro instrumento legal e global desenvolvido para ajudar as Nações-Membro a combater a corrupção nos setores público e privado.
"As riquezas dos países são saqueadas por líderes corruptos, enquanto que no mundo corporativo muitos acionistas são roubados por executivos corruptos. A Convenção demonstra que a comunidade internacional não tolera mais práticas corruptas novas e antigas, locais ou globais", afirma Antonio Maria Costa, diretor executivo do UNODC, entidade da ONU responsável pela implementação da Convenção em todo o mundo. "A Convenção proporciona as ferramentas legais que os países precisam para enfrentar a corrupção e transformar suas economias", acrescentou Costa.
Em 2005 a campanha anual anticorrupção do Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crimes (UNODC), "Corrupção: Você pode detê-la", tem por intuito aumentar a conscientização do público em geral sobre as diferentes formas de corrupção e seu longo alcance. Assim cada indivíduo pode se envolver ativamente no combate a práticas tão desonestas. Ditados populares que definem o suborno e troca de favores como "Caixa 2", "o jeitinho brasileiro", "una mano lava l´altra" (em italiano "uma mão lava a outra"), "you scratch my back and I'll scratch yours" (em inglês "você coça minhas costas que eu coço a sua"), "coima" e "pot de vin" (suborno em Espanhol e Francês) confirmam o alcance global da corrupção.
Sempre quando os pais pagam taxas ilegais aos professores para dar mais atenção a seus filhos, pacientes pagam um extra para receber um melhor tratamento de saúde, os cidadão dão presentes ou dinheiro a funcionários públicos para que seus processos andem mais rapidamente ou quando motoristas subornam policiais para não receber uma multa, a corrupção está presente. Todos os anos, mais de 1 trilhão de dólares é pago em subornos pelo do mundo, enriquecendo os corruptos e roubando as gerações do futuro. Cada ato de corrupção contribui no aumento da pobreza global, atrapalha o desenvolvimento e afugenta os investimentos.
A corrupção não pode ser medida apenas em termos econômicos. Onde a corrupção está presente, a sociedade em geral sofre. A corrupção debilita os sistemas judiciais e políticos, que deveriam trabalhar para o bem de todos, enfraquece a aplicação das leis e acaba por silenciar a voz do povo. Como resultado, a confiança dos cidadãos nos funcionários públicos e instituições nacionais se acaba aos poucos. Todos nós temos um papel a desempenhar para acabar com a corrupção: governos, o setor privado e a sociedade civil. A campanha anticorrupção conclama aos indivíduos uma participação contra as atividades criminais que podem causar efeitos devastadores em sua sociedade e nação. O material da campanha está disponível na página www.unodc.org.br.
3 comentários:
Here are some links that I believe will be interested
I'm impressed with your site, very nice graphics!
»
Really amazing! Useful information. All the best.
»
Postar um comentário