Neste
domingo, 19 de julho, comemora-se os 110 anos de nascimento de Nico Rosso. Desenhista
de histórias em quadrinhos, professor e publicitário ítalo-brasileiro, Nico
Rosso (19 de julho de 1910 a 01 de outubro de 1981). Trabalhando em todas as
modalidades das artes gráficas, considerado um destacado profissional em seu
país, Itália, antes de transferir-se para o Brasil em 1947, a convite da
Editora Brasilgráfica. No mesmo ano, assumiu o departamento de artes da
editora. Em 1948, fez diversas ilustrações de capas e histórias para a
publicação do quinzenário O Jornalzinho, da Pia Sociedade San Paolo. Neste
jornal, criou vários personagens como: Léo, o Destemido e Capitão Brasil.
Iniciou
sua carreira autônoma como ilustrador, capista e quadrinista, colaborando com
inúmeras editoras e trabalhando em quase todos os gêneros de quadrinhos, como
de histórias, infantil, humor, terror, entre outros. Trabalhou também na Escola
Panamericana de Artes, sendo integrante do corpo docente fundador da
instituição. Um dos primeiros trabalhos de Rosso no Brasil foi feito para a
Gazeta Juvenil, suplemento infantil do jornal A Gazeta. Mais conhecida como A
Gazetinha.
Ele
teve uma importante contribuição como ilustrador de revistas de terror e humor.
Ilustrou famosas revistas de terror, como a Revista Terrir, Revista Estranho
Mundo de Zé do Caixão, Contos de Terror e Targo, bem como trabalhos de humor
como a quadrinização de Chico Anísio na revista Era Xixo um Astronauta?,
Drácula, Naiara. Fez ilustrações e histórias em quadrinhos para as editoras
Saraiva, Melhoramentos, EBAL, Continental, La Selva, Taika, Edrel, Editormex,
Abril, Minami e Cunha, etc. Canhoto de nascença, desenvolveu habilidades de
ambidestrismo durante sua vida profissional, fato este que, mais tarde,
permitiu-lhe retomar o desenho no pontilhismo.
Um comentário:
genios da arte como nico rosso são eternos. eximio artista q nos deixou ha quase 40 anos.
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