Cada momento da República a História
registra um bordão, uma máxima, um slogan.
1891 – Marechal Deodoro da Fonseca:
“Assino a carta de alforria do último escravo do Brasil”. O “escravo” era o
próprio, e a carta, a de renúncia no dia 23 de novembro.
1930 – Washington Luís, tido como
presidente frasista: “Governar é abrir estradas” (mote associado ao progresso).
“A questão social é um caso de polícia” (sobre as greves).
1937-45 - Getúlio Vargas iniciou a
ditadura do Estado Novo com um bordão populista: “Trabalhadores do Brasil”.
“O Brasil vai viver 50 anos em 5” prometia
Juscelino Kubitschek entre 1956 e 1961.
Nas eleições de 1960, Jânio Quadros
prometeu passar a vassoura no país, com o seu slogan Varre, varre, vassourinha.
Crítica aos desvios de verba e corrupção do governo anterior para construir
Brasilia.
1969 - O gaúcho General Emílio Garrastazu
Médice era dado ao estilo ufanista: “Brasil, ame-o ou deixe-o”. “Homens do meu
tempo, tenho pressa...” (ao discursar assumia ares messiânicos). “Ninguém
segura este país”, dizia o departamento de propaganda do governo.
1974-79 - Outro general, desta vez outro
gaúcho Ernesto Geisel assumiu a presidência com a missão de iniciar o processo
de abertura no país e de levar de volta os militares para os quartéis
1979-85 - Outro general, João Batista
Figueiredo foi o escolhido para governar o país. Antes de entregar o poder aos
civis, preferiu o mau humor: “Gosto mais do cheiro de cavalo do que do cheiro
do povo”. E ao dirigir-se aos jornalistas: “Peço que me esqueçam”.
Em 1985, após o fim da ditadura militar, o
slogan do presidente José Sarney tentava focar na busca pela igualdade. O Tudo
pelo social acabou naufragando por causa da inflação.
1984 – O presidente Tancredo Neves morreu
em 1985, sem conhecer o gosto do cargo, mas é o autor dessas frases, driblando
a esquerda e a direita: “Entre a Bíblia e o Capital (o livro de Karl Marx, com
as bases econômicas do comunismo) prefiro o Diário Oficial”.
1985-90- O maranhense José Sarney que
ficou no lugar de Tancredo, em julho de 1985 soltou o verbo: “O destino não me
trouxe de tão longe para ser sindico da catástrofe...”
1990-92 – Fernando Collor na campanha eleitoral:
“Caçador de marajás”. “Não me deixem só”. No discurso de posse: “Vencer ou
vencer”.
1994-98 - Slogan, usado nas campanhas
eleitorais de Fernando Henrique Cardoso à Presidência: "Gente em primeiro
lugar".
2003-11 - Luiz Inácio Lula da Silva:
"Lá, a crise é um tsunami. Aqui, se chegar, vai ser uma marolinha, que não
dá nem para esquiar" (em 4 de outubro de 2008, ao comentar os efeitos da
crise financeira no país).
2011-16 - Dilma Rousseff: “Na vida a gente
não sobe de salto alto”. “O meio ambiente é uma ameaça para o desenvolvimento
sustentável”.
2019 - Jair Bolsonaro: "Não houve
golpe militar em 1964" (durante entrevista ao programa Roda Viva, da TV
Cultura, 30 de julho de 2018). "Trabalhadores tem que escolher entre ter
direitos ou emprego". Bolsonaro numa entrevista a Joven Pan em maio de
2018.
Um comentário:
As frases de w Luis é deturpada. A frases corretas e completas estão no artigo wl da wikipédia.
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